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NEI MANIQUE: Há 40 anos, a Expo100 abria a era das feiras

Um evento apoteótico define o que foi a megafeira realizada entre os dias 4 e 12 de outubro de 1980, mas na memória popular o que sobreviveu foi o seu nome. Durante anos, o local entre os bairros Santa Bárbara e São Luiz ficou conhecido por Expo100.

Autoridades estaduais e lideranças empresariais prestigiaram a abertura. A exposição organizada como parte dos festejos do centenário da colonização de Criciúma começou a ser pensada e até divulgada em março, ainda sem data definida. A falta de precedentes justificou a gafe dos organizadores.

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Sinônimo de efeméride, a mostra multissetorial ganharia – como tornou-se comum nos anos seguintes – um azulejo comemorativo produzido pela Cesaca, uma das gigantes do setor cerâmico.

Confira o minidocumentário:

Considerada a “mãe de todas as feiras” no município, a Expo100 e seu gigantesco público anteciparam a inauguração do Paço Municipal Marcos Rovaris.

A sisudez das secretarias e demais repartições públicas a partir de agosto de 1981 em nada lembraria as noites animadas por shows nacionais e pela farta gastronomia regional.

Quatro décadas depois, o nome Expo100 já não evoca mais uma referência geográfica, mas resgata muitas lembranças pessoais e uma cronologia importante na história local. “A cidade estava na sua efervescência econômica”, cita a jornalista Joice Quadros no minidocumentário abaixo. “O ano de 1980 foi o auge do desenvolvimento econômico e cultural de Criciúma”, concorda o publicitário Willi Backes.

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