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Nei Manique: Baggio à flor da pele

Calou fundo na alma italiana a icônica imagem de Roberto Baggio mesmerizado diante do goleiro Taffarel na Copa de 94, enquanto a bola ascendia às estrelas. Entre os brasileiros, ela dissipou-se assim que os “heróis do Tetra” desembarcaram no Recife exigindo isenção total da muamba trazida dos Estados Unidos.

O Divino Baggio – no original Baggio: The Divine Ponytail (O Divino Rabo-de-Cavalo, mesmo título em italiano) é antes de tudo um “regalino” da Netflix numa época de estádios vazios.

Fã de Zico e a exemplo do ídolo, três copas, nenhum caneco e um amargo pênalti perdido, Baggio é lembrado pela humildade e tenaz resiliência às lesões. Não por acaso, as cenas de futebol no filme concorrem com macas, hospitais e bolsas de gelo.

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Que ninguém espere, portanto, uma produção do tipo bola em jogo dirigida por Letizia Lamartire. Dramas existenciais, entre eles a relação com o pai no interior da província vêneta de Vicenza, pautam o mainframe da narrativa.

Ao menos no Brasil, a paixão pela namoradinha adolescente e até hoje esposa diz muito de um jogador de futebol. Balancei no virtual confronto machado x árvore e, confesso, desabei à saída da loja de conveniência. Baggio à flor da pele. Baggio eterno!

Leia mais: nei.jor.br/cinebiografia/2018/03/baggio-a-flor-da-pele

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