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“Não tem médico para contratar”, afirma secretário de Saúde de Criciúma

Dos 58 profissionais que realizaram o Concurso Público, 13 foram aprovados e somente dois assumiram

Criciúma está enfrentando um problema grave na saúde do município, a falta de médicos. Atualmente, seis Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão operando sem o profissional fixo. A Prefeitura já realizou o chamamento dos médicos que passaram no Concurso Público realizado recentemente.

Segundo o secretário de Saúde Municipal Arleu da Silveira, dos 58 profissionais que realizaram a prova, 13 foram aprovados e somente dois assumiram. “Não é que não queremos contratar, é que não tem médicos. Realizamos uma reunião com o setor de Recursos Humanos e vamos mandar para o gabinete verificar o que será feito. Temos também uma reunião com um promotor de justiça para ver a orientação, o que podemos fazer com essa questão da falta de médicos”, explica o secretário.

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Atualmente Criciúma conta com 48 UBSs além das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Próspera e do Rio Maina e do 24h da Boa Vista. As Unidades dos bairros Santa Augusta, Mineira Velha, Santa Barbara, Mina União, Manaus e Sangão estão sem médicos fixos. “As unidades não vão ficar desassistidas. Estamos revezando os profissionais de outros postos para atender todos os bairros”, frisa Silveira.

Programa da Unesc deve auxiliar na demanda

Uma das alternativas que deve auxiliar a suprir a demanda de Criciúma é o projeto do município em parceria com a Unesc. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os Centros de Atenção Psicossociais (CAPs) de Criciúma ganharam um grande reforço com a chegada de novos profissionais do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva, Atenção Básica e Saúde Mental da Unesc.

O grupo, composto por 36 profissionais da área da saúde, já atua nos espaços, dentre eles a Unidade Básica de Saúde Central, que será operacionalizada pela Universidade, e nas Clínicas Integradas da Unesc, que presta diversos serviços à comunidade. O ciclo de atuação dos profissionais é de dois anos.

O objetivo dos programas de Residência Multiprofissional da Unesc, divididos entre as especializações em Saúde Coletiva, Atenção Básica e Saúde Mental, que é uma parceria da Universidade com a Secretaria Municipal de Saúde de Criciúma, é qualificar profissionais para desenvolverem práticas de promoção, prevenção e recuperação da saúde.

“Além de todo o conhecimento prático conquistado ao longo do processo de atuação junto à comunidade, um dos diferenciais da participação nos programas é que durante o período da residência eles recebem uma bolsa-auxílio do Ministério da Saúde”, relata a coordenadora da área da Saúde da Unesc, Graziela Amboni.

Possibilidades de ingresso

Uma das alternativas que deve auxiliar a suprir a demanda de Criciúma é o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva, Atenção Básica e Saúde Mental da Unesc. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os Centros de Atenção Psicossociais (CAPs) de Criciúma ganharam um grande reforço com a chegada de novos profissionais.

O projeto se configura em uma pós-graduação que permite que os profissionais atuem na saúde pública do município, tendo como objetivo colocar o conhecimento teórico em prática, fornecendo o local para que sejam realizadas as atividades. Além disso, os residentes são contemplados com bolsas de estudos durante os dois anos de programa.

A especialização ocorre durante 24 meses, com uma carga horária de 5.760 horas, sendo 80% prática e 20% teórica. Ao concluir o Programa de Residência Multiprofissional, o residente recebe certificado de Pós-Graduação denominado Especialista em Atenção Básica/Saúde da Família ou Especialista em Saúde Coletiva.

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