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“Não guardo ressentimentos. Quando decidi assumir a missão, tinha ciência do que enfrentaria”, diz Carlos Moisés

Após ser absolvido pelo Tribunal Especial de Julgamento da prática de crime de responsabilidade no processo referente à compra de respiradores pulmonares, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), usou as redes sociais para comentar sobre a decisão.

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 “Restabelecida a verdade, o foco agora deve estar no que verdadeiramente importa, que é trabalhar pelo bem de Santa Catarina e sua gente, a quem todas as forças políticas têm o dever de servir”, disse ele. “Congratulo os deputados Fabiano da Luz, José Milton Scheffer, Marcos Vieira e Valdir Cobalchini pela capacidade de julgar com sabedoria. A decisão do Tribunal Especial Misto pela absolvição repara um erro e põe um ponto final às tentativas de atribuir falsamente a mim a prática de atos ilegais. Não guardo ressentimentos. Quando decidi assumir a missão, tinha ciência do que enfrentaria”, completou.

Com a decisão, o governador de Santa Catarina retorna ainda hoje ao cargo. Essa é a segunda vez que o chefe do Poder Executivo estadual é inocentado pelo Tribunal Misto em menos de seis meses.

Foram seis votos pela condenação contra quatro votos pelo arquivamento. Para que o governador fosse destituído da função definitivamente, porém, eram necessários 2/3 dos 10 membros (sete votos).

Carlos Moisés da Silva estava afastado desde 26 de março, quando o tribunal acatou a denúncia. Desde então, a vice-governadora eleita Daniela Reinehr exercia a função de forma interina.

“É um momento emblemático na história da política e do Judiciário brasileiro. É muito evidente que a diversidade de ideias incita a pluralidade que deve existir. As divergências são bem-vindas enquanto estimulam reflexão, enriquecem o debate e nos elevam, e levam ao aperfeiçoamento das ações. Mas é preciso agir sempre com muita sabedoria e serenidade. Que tudo neste augusto Tribunal de Julgamento seja tratado sobre os influxos da moral, da razão, da ética, da aplicação da lei e do respeito pela Justiça”, disse o desembargador Ricardo José Roesler ao dar início à sessão.

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