Um homem foi preso no bairro Comerciário em flagrante pela utilização de cartões de crédito clonados em Criciúma. Ele é um músico conhecido no meio do funk.
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De acordo com o delegado Tulio Magalhaes Falcão, da 1ª Delegacia de Polícia de Criciúma, esse tipo de flagrante é muito difícil de ser efetuado, já que normalmente a vítima só toma conhecimento da clonagem do cartão quando recebe a fatura no mês seguinte das compras. “É muito tempo perdido para conseguir rastrear”, expõe.
Neste caso, a ação foi possível porque uma das vítimas (site/fornecedor) desconfiou que se tratava de um cartão clonado e acionou a polícia, o que possibilitou rastrear as informações. “Aguardamos a ação por uma semana para poder efetuar o flagrante”, explica o delegado.
A polícia entrou em contato com a vítima (de Florianópolis e proprietário do cartão) que, ao contactar o banco, descobriu que seu cartão havia sido bloqueado pela suspeita. “De acordo com o perfil do cliente, o banco suspeitou que as compras eram indevidas e bloqueou”, detalha Falcão.
O delegado explica que houve um aumento significativo nos últimos meses de crimes desse tipo e que é muito difícil identificar os criminosos. “O site normalmente libera a compra, pois muitas vezes não tem como identificar, a vítima só vai contestar depois que recebe a fatura e nesse processo muito tempo já tem passado e os ‘rastros’ esfriam”, pontua.
Como a fraude ocorre
O delegado explica que uma pessoa de fora consegue os dados e distribui em forma de listas para várias pessoas, que pagam um valor irrisório e têm conhecimento de que se trata de fraude. “A pessoa que compra recebe uma lista de cartões e vai testando e utilizando conforme ainda, não foram bloqueados” constata.
Com informações Notisul