Notícias de Criciúma e Região

Mortes de crianças por possível água contaminada são investigadas em Criciúma

Famílias residem em um condomínio residencial no bairro Jardim União, em Criciúma

A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e a Secretaria de Saúde de Criciúma estão investigando se as mortes de duas crianças, sendo uma menina de 2 anos e um menino, tiveram relação com a água do prédio em que moravam. As famílias residem no mesmo condomínio residencial no bairro Jardim União, em Criciúma.

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A investigação iniciou após uma denúncia do pai da menina de dois anos nas redes sociais. Na postagem, o pai relata que a criança morreu no fim de semana após sofrer uma parada cardíaca. Durante o velório, o outro filho do casal começou a apresentar os mesmos sintomas. Acompanhe abaixo a postagem feita pelo pai:

Foto: redes sociais

A Casan esteve no condomínio e afirmou que a morte não teve relação com a água que é fornecida pela Companhia. “A Casan abastece 400 mil habitantes. Se tivesse algum problema na água, já haveria mais casos iguais ao das crianças. Mesmo assim, coletamos uma amostra da água e encaminhamos para análise”, explicou Gilberto Benedet Júnior, superintendente da regional de Negócios Sul/Serra.

As Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária de Criciúma também estiveram no condomínio realizando uma análise do local onde ficam as caixas d’água dos prédios. “Quando recebemos a informação do, infelizmente, óbito de duas crianças, imediatamente estivemos no local. Em torno desse condomínio tem duas caixas d’água enterradas. Nos locais foram encontradas fezes de rato e barata. O condomínio foi notificado para fazer a limpeza”, ressalta o secretário da Secretaria de Saúde de Criciúma, Arleu da Silveira.

Ainda segundo o secretário, os laudos apontaram negativo para Meningite como possível causa da morte da criança. “Está sendo investigado qual vetor que causou o óbito. Estamos monitorando, dando assistência para que as pessoas consigam verificar a parte do condomínio o mais rápido possível”, frisa o secretário.

O Portal Litoral Sul tenta contato com o pai da criança e o síndico do condomínio para verificar situação. O espaço está aberto.

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