Moradores respondem Salvaro e alegam falta de aviso sobre consultas agendadas

Após o vídeo em que o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro – ao lado do secretário de Saúde, Arleu da Silveira – ameaça divulgar o nome dos faltantes nas consultas médicas com especilistas, diversos moradores começaram a se manifestar. Através das redes sociais, muitos relataram a falta de aviso sobre o agendamento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

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“Meu pai estava desde outubro esperando consulta com especialista. Toda semana minha irmã passava no posto de saúde e diziam que não tinha sido marcada ainda. Mês passado ela foi novamente e disseram que avisaram ele que a consulta tinha saído e ele não foi. Sendo que não ligaram para ele e nem para minha irmã”, escreveu uma moradora nas redes sociais.

Veja alguns comentários:

O secretário de Saúde destaca que todos são avisados das consultas com especialistas e que o agendamento só ocorre após ser realizado contato com a pessoa que está na fila.

“É desculpa. Todos foram avisados e temos como comprovar. Esse aviso é feito através de ligação, whatsapp ou pelo agente comunitário. Para se ter uma ideia tem pacientes com oito números de telefone cadastrados e mesmo assim conseguimos. Só é agendado se a pessoa confirmar que recebeu”, explica Arleu.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde de Criciúma, em maio foram 2.539 faltantes e em junho foram 2.700 pacientes que deixaram de ir a consultas com médicos especialistas que estavam agendadas.“Em julho não temos os dados, mas vamos ultrapassar três mil”, projeta o prefeito.

Um parecer da Procuradoria do Município, já foi solicitado pela Saúde quanto a poder ou não ser divulgado os nomes dos pacientes que faltam consultas no site da Prefeitura de Criciúma. “Já solicitamos um parecer para ver se é possível”, ressalta Arleu.

Prefeitura notifica Conselho Tutelar sobre crianças faltantes

Na manhã desta quinta-feira, dia 28, o Conselho Tutelar foi notificada pela Saúde para averiguar a questão de nove crianças que faltaram a consulta com pneumopediatra no último sábado, dia 23.  Estavam agendadas 20 consultas, sendo que 11 crianças compareceram.

“Prefeito já assinou e o Conselho Tutelar foi notificado para verificar o porquê dos pais ou responsáveis não terem levado as crianças. É uma responsabilidade de todos, temos a nossa parte, mas as pessoas precisam fazer a delas. Se não pudesse levar era só avisar que chamávamos outro”, ressalta o secretário de Saúde.

A consulta com o pneumopediatra foi uma das formas encontradas para amenizar a situação do alto número de atendimentos de crianças que ocasinou a lotação do Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC). Já que grande parte desses atendimentos ocorrem devido a doenças respiratórias.

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