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Moisés vai ao MDB conversar com Edinho Bez

Os dois votam em Tubarão e este foi um dos argumentos que pesaram para o ex-deputado federal Edinho Bez, agora presidente em exercício do MDB, desistir da pré-candidatura ao Senado na chapa à majoritária de Carlos Moisés (Republicanos), pré-candidato à reeleição, por isso que a visita do governador à sede do diretório do maior partido do Estado, nesta terça (28) tem relevância.
Moisés praticou o gesto político um dia depois da reunião do diretório emedebista definir pela aliança, dar o nome do vice, Antídio Lunelli, e abrir a disputa à vaga de senador entre o deputado federal Celso Maldaner, que se licenciou do comando da sigla, o ex-governador Paulo Afonso Vieira e o deputado federal Rogério Peninha Mendonça.

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Interessante foi a parte do diálogo em que Moisés declarou que tem o desejo de ter o partido no seu projeto e Edinho declarou que muitos emedebistas têm a mesma vontade de apoiá-lo, como se isso fosse algo em gestação, distante da realização, quase sem considerar que a convenção homologatória do acordo para a construção da coligação seja dia 23 de julho.
No mais, Edinho foi um bom anfitrião, abriu as portas para nova visitas e se comprometeu a buscar o consenso e unidade rumo à campanha, fato que deixa a entender que há uma série de obstáculos internos a superar.

Show de horrores
Quem acompanhou a reunião do diretório do MDB, na segunda (27), viu imagens que poderiam ser traduzidas como acalorada.
Antídio deu de dedo em prefeito que não o quer na chapa majoritária e estava contra a condição de pré-vice; uma assessora de Antídio chegou a interromper oradores e Celso Maldaner fazia aberta campanha pela posição da pré-candidatura ao Senado.
Falta de postura não tem remédio.

Antes
A indignação de Antídio no encontro do diretório tem origem na conversa que teve antes de iniciado o evento com o Moisés.
O governador teria dito, com todas as letras, que não o quer para vice, o que motivou o discurso inicial do ex-pré-candidato ao governo de que colocava, mais uma vez, o nome para o governo.
Não é de hoje, Moisés prefere o ex-prefeito de Joinville Udo Döhler ou o presidente da Assembleia Moacir Sopelsa, mas tudo indica que o grupo de Antídio cederia espaço para o deputado federal Carlos Chiodini, em qualquer uma das duas opções em aberto na chapa majoritária.

Não pode
Detentor de concessões públicas de emissoras de rádio, Antídio não pode concorrer ao Senado, relatou isso aos presentes à reunião do diretório.
Portanto, só pode ser o vice ou o candidato ao governo, enquanto há emedebistas acreditam que isso não ocorrerá.

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