No discurso que fez na abertura da convenção do Avante, neste sábado (30), o governador Carlos Moisés (Republicanos) admitiu que temeu ficar isolado por não agir nas composições como a política tradicional.
Quem acompanhou a conversa com parte da executiva do PSDB, na sexta (29), entende muito melhor o teor do que o governador disse, pois jogou um balde de água fria nos tucanos ao dizer que garantia 20% do gabinete de Celso Maldaner, candidato escolhido em convenção para concorrer ao Senado pelo MDB, e não fez sequer acenos sobre a ocupação que a sigla teria em um eventual segundo governo.
Evidentemente, isso não agradou os tucanos, que devem decidir rumar com Esperidião Amin, candidato do PP ao governo, que lhes ofereceu a vaga de vice na chapa majoritária.
O Avante é uma sigla que esteve no radar de Moisés para a filiação, antes dele se decidir pelo Republicanos, justamente pelo porte e a falta de envolvimento em escândalos.
A presidente do partido, professora Terezinha Nascimento, com base em Joinville, sempre sustentou, desde dezembro do ano passado, que a sigla estaria com Moisés, independentemente da filiação, o que foi oficializado neste sábado, dia 30.