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“Minha filha não vai se vacinar”, afirma Bolsonaro em SC

Presidente, Jair Bolsonaro afirmou que não irá vacinar a filha de 11 anos contra a Covid-19 e ressalta que decisão sobre o tema no Brasil está com o Ministério da Saúde que irá se manifestar no dia 5 de janeiro após o término da consulta pública

O presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, afirmou na chegada à Santa Catarina que não irá vacinar a filha dele, Laura, de 11 anos de idade, contra a Covid-19.  Bolsonaro chegou à São Francisco do Sul, no Litoral Norte do Estado, nesta segunda-feira, dia 27.

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“Espero que não haja interferência do judiciário, porque minha filha não vai se vacinar. Deixar bem claro, ela tem 11 anos de idade”, destacou o presidente em entrevista à imprensa.

Bolsonaro deverá passar o réveillon na cidade catarinense ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro. O presidente ainda destacou que a decisão sobre a vacinação em crianças está com o Ministério da Saúde.

“Decisão passa pelo Ministério da Saúde após ter aberto consulta pública. Logo o Ministério vai se manifestar no dia 5 de janeiro”, informou o presidente.

Vacinação em crianças deve iniciar em janeiro no Brasil

De acordo com o Ministério a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19 deve começar em janeiro de 2022.

Segundo o ministério, a posição favorável à vacinação poderá ser formalizada no dia 5 de janeiro, após o fim do prazo da consulta pública aberta para tratar da questão, se a recomendação for mantida.

“A recomendação do Ministério da Saúde é pela inclusão das crianças de 5 a 11 anos na Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), conforme posicionamento oficial da pasta declarado em consulta pública no dia 23 de dezembro e reforçado pelo ministro da Saúde em manifestações públicas”, diz a nota.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

Associação Médica favorável a vacinação de crianças

A Associação Médica Brasileira (AMB) defendeu a vacinação de crianças em nota. A autorização da Anvisa segue os mesmos critérios de segurança e eficácia para as demais faixas etárias, destacou a entidade.

“Enfatizamos que crianças podem também serem acometidas pela Síndrome Inflamatória Multissistêmica associada ao SARS-Cov-2; desenvolverem sequelas e covid longa. Portanto, a vacinação é essencial para reduzir/evitar sofrimento, hospitalizações e mortes”, declarou a AMB.

Com informações da Agência Brasil.

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