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Mesmo após a pandemia home office deve se tornar realidade

 Com a flexibilização do isolamento social em Santa Catarina, as empresas da região começam a se movimentar para a volta do trabalho presencial. No entanto, mesmo com a liberação do governo, algumas organizações preferiram continuar as atividades de forma remota. A justificativa é que além do conforto proporcionado por trabalhar de casa, a nova modalidade gera mais segurança aos profissionais.

Apesar de ser uma modalidade já utilizada antes mesmo da pandemia por algumas empresas, o home office é algo novo. Para professora do curso de Administração da Faculdade Satc, Liliane Fernandes, CEO da Chawork, é um método de trabalho que tem ensinado todos os dias. “Entre esses aprendizados, está o quanto a equipe consegue se manter produtiva, engajada e realmente trabalhar em conjunto, mesmo à distância”, pontua.

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A professora, além de preparar as aulas de forma remota, também está trabalhando 100% em home office na empresa, e sem prazo de voltar a modalidade presencial. “Nós optamos por esse formato a longo prazo, mesmo com a liberação para os trabalhos normais. Preferimos deixar o time em suas casas e propiciar um ambiente bom e produtivo para todos”, conta. Mas segundo ela, mesmo tralhando de casa, o compromisso com a empresa é o mesmo.

“É muito diferente de trabalhar em casa no sofá, por isso solicitamos e contribuímos com a equipe para que tivessem um ambiente próprio para o trabalho, uma mesa com espaço para o seu computador e para outros itens importantes que precisam estar organizados”, ressalta.

 Diferentes tempos, mas com a mesma cultura 

O formato de trabalho mudou, mas boa parte das organizações tentam manter as mesmas tradições de antes da pandemia. Conforme Liliane, na empresa que ela atua, os costumes se intensificaram ainda mais. “Percebemos que a cultura da nossa empresa ficou forte a ponto de mantermos os rituais que eram no presencial. Então continuamos batendo sino, as metas e, mesmo de forma online, fazendo todas as comemorações de aniversário”, conta.

As demonstrações de afeto também ficarem mais frequentes. “Aprendemos com a própria equipe a demonstrar um para o outro o quanto faz falta a presença e o quão importante é continuarmos juntos neste momento atípico e complexo”, completa.

Tendência que deve se tornar realidade 

O home office se tornou obrigatório para boa parte das organizações por conta das medidas de isolamento social, mas a modalidade é uma tendência que deve se tornar realidade também depois que a situação for normalizada. Dentre os motivos, se destacam a redução dos gastos e a possibilidade de melhorar o salário dos colaboradores.

“Por não depender de um espaço físico, há a possibilidade de reduzir custos como o valor de sala, internet e luz, e isso nos permite melhorar o salário do time, as premiações e muitas ações que se tornam importantes para o engajamento à distância”, argumenta Liliane.

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