Notícias de Criciúma e Região

Mais de 50 famílias deixam as casas após alagamentos na Região Carbonífera

Morro da Fumaça e Forquilhinha foram os municípios mais afetados, até o momento, com diversas famílias desalojadas ou desabrigadas devido a alagamentos

Mais de 50 famílias já estão desalojadas ou desabrigadas na Região Carbonífera devido as chuvas que caem no Sul catarinense. Forquilhinha, Içara, Morro da Fumaça e Criciúma possuem registro de pessoas que tiveram que deixar as casas devido a alagamentos, enchentes ou deslizamentos.

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Em Morro da Fumaça foram abertos dois abrigos, um no Centro Múltiplo Uso da Prefeitura da cidade e outro no salão paroquial da igreja do distrito de Estação Cocal. Mais de 20 pessoas estão alojadas nos dois locais e foram retiradas de casa devido a alagamentos, principalmente, nos bairros Picadão Palidine e Naspolini. No Centro, estão abrigadas 4 famílias em um total de 18 pessoas.

“Áreas que são influenciadas pelas cheias do rio Urussanga, outras famílias, ainda, foram desalojadas, ou seja, foram para casa de parentes. Estamos fazendo esse levantamento em números ainda.  Principais ocorrências são inundações pelo aumento do nível do rio Urussanga e alguns deslizamentos pontuais”, comenta o responsável pela Defesa Civil de Morro da Fumaça, Nathan de Souza.

Segundo ele, a Defesa Civil atuou toda a madrugada visando minizar os danos causados pelas chuvas que ocorrem desde segunda-feira, dia 2. “Em Estação Cocal o abrigo foi aberto para alojar as famílias removidas ainda na madrugada desta quarta, por volta das 3h da manhã, devido ao aumento rápido do nível do rio Urussanga. As mais em risco, então, foram removidas para o abrigo”, explica Nathan.

Centro de Múltiplo Uso em Morro da Fumaça foi transformado em abrigo e cerca de 17 pessoas já estão no local – Foto: Divulgação/Prefeitura Morro da Fumaça

Mais de 40 famílias desalojadas em Forquilhinha

Já em Forquilhinha, os bairros mais atingidos foram Cidade Alta e Ouro Negro por onde passao o rio Sangão. No total 40 família estão desalojadas, quando são retiradas de casa e vão para residências de parentes. A Escola José Alécio, na Cidade Alta, foi aberta pela Prefeitura para que sejam servidas refeições para a população.

Em Criciúma, até o momento, duas famílias tiveram que deixar as casas devido a alagamentos no bairro Sangão. Mesma região do bairro Cidade Alta e,também, devido as cheis do rio Sangão. Uma família está alojada no Salão da Igreja do bairro e outra foi para casa de familiares.

“Além desse locais, em Içara tivemos cinco famílias desalojadas”, destaca o coordenador da Defesa Civil na regional de Criciúma, Rosinei da Silveira. ” O nível dos rios está bastante alto. Temos locais que o nível está estável, outros que já chegou a baixar mas o alerta ainda é máximo já que essa situação pode mudar”, ressalta.

Escola segue com risco de desabar em Orleans

Em Orleans, a Escola Costa Carneiro segue com o risco de desabar após um deslizamento de terra no local. Além disso, todo o município, bem como em Lauro Müller estão em alerta máximo para deslizamentos de terra. “Estamos monitorando a região do costão da Serra que possui alto risco de deslizamentos”, comenta Rosinei.

Quanto ao caso da escola, ele destaca que após a chuva passar e o terreno ‘firmar’, uma avaliação será realizada no local. “Interditamos a parte nova da escola, que foi afetada pelo deslizamento. Como a estrutura não é conectada, não leva risco para a estrutura antiga, onde devem ocorrer as aulas. Após passar a chuva e o terreno se estabilizar será realizada uma avaliação do local, mas ainda corre o risco de desabamento”, alerta Rosinei. As aulas no local estão suspensas nesta quarta-feira, dia 4.

Atenção na estrada

Devido as fortes chuvas, ele alerta para que os motoristas transitem com muito cuidado até sexta-feira, dia 5, já que os danos nas estradas foram grandes em alguns pontos. Além disso, existem locais que seguem interditados.

“Pedimos que os motoristas tenham cautela, que evitem fazer viagens, pelo menos até sexta. Temos muitas ruas e estradas bloqueadas ou danificadas devido as chuvas na Região Carbonífera. As Prefeituras estão trabalhando para liberar esses locais. Tivemos, ontem, uma segunda queda de barreira na Serra do Rio do Rastro. O trânsito já está liberado, mas cautela”, avisa.

 

 

 

 

 

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