Mãe é presa e polícia investiga morte de recém-nascido
Mulher, com mandado de prisão, entrou em trabalho de parto e foi encontrada com o bebê morto pelos Bombeiros em casa na manhã desta terça-feira, dia 13, em Laguna
A Polícia Civil de Laguna investiga a morte de um recém-nascido na cidade, nesta terça-feira, dia 13. Segundo informações repassadas pela polícia, a mulher, de 41 anos, teria entrado em trabalho de parto e foi encontrada, às 11h30, pelos Bombeiros, em casa, na Rua Lucas Batista, no bairro Portinho, com o bebê que estava sem vida.
Aos socorristas, ela relatou ter dado à luz por volta das 2h40 e que a criança teria nascido sem os sinais vitais. A mãe foi levada ao hospital e foi presa por constar dois mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas, expedidos pela Justiça de Florianópolis. Ela segue internada sob custódia da Justiça. A Polícia Militar também foi acionada pelo Corpo de Bombeiros para a ocorrência de possível infanticídio, mas quando chegou ao local, a mulher já havia sido conduzida até ao hospital.
A investigação da polícia aguarda a conclusão de um laudo pericial para determinar o que causou o óbito. Uma equipe da Divisão de Investigação Criminal (DIC) esteve no local, acompanhada de peritos da Polícia Científica. Uma das linhas de investigação, segundo nota emitida pela Polícia Civil é de que a mulher não procurou ajuda médica para o parto por ser foragida da Justiça.
Confira a nota da Polícia Civil na íntegra:
Sobre o caso da mulher que entrou em trabalho de parto em Laguna e que foi encontrada com o bebê morto pelos Bombeiros em sua casa, a Polícia Civil de Santa Catarina, informa que, por meio da Divisão de Investigação Criminal de Laguna, vai investigar a causa da morte da criança. No momento, a Polícia Civil aguarda o laudo da Polícia Científica para dar prosseguimento à investigação. A mãe da criança tinha dois mandados de prisão em aberto em seu desfavor, por tráfico de drogas, expedidos pela Vara Metropolitana da Capital. Ela está internada no momento no hospital, mas já está sob a custódia da Justiça. A Polícia Civil acredita que a motivação dela não ter procurado auxílio médico para o parto possa ter sido a situação de foragida da Justiça a qual que estava.