Por Greice Santos
Curiosidade é uma palavra originada do latim curiositas, que significa “desejo por conhecimento” ou “desejo por informação”. A curiosidade, característica presente nos seres humanos e em outros animais, é capaz de promover o aprendizado e o desenvolvimento de habilidades.
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E eu sempre fui curiosa demais, além de minha paixão por livros e filmes, sempre fui uma boa ouvinte de histórias do qual as pessoas têm para contar. Já fui proprietária de uma locadora de vídeos, e claro, meu amor pelo cinema vem de infância, o gosto por filmes ganhei de herança da minha mãe, que também formou meu gosto musical.
Mas foi trabalhando por nove anos em uma livraria, que posso dizer que além de trabalho, foi um prazer imenso viver no meio literário, durante este período tive um programete em uma rádio do qual eu indicava três vezes por semana a melhor história para uma boa leitura, e usava meu bordão “ler é a melhor viagem”.
Após trabalhar em uma empresa de telecomunicação, me arrisquei no mundo digital, e comecei a estudar esse mundo novo, e em um curso que estava fazendo, uma das tarefas era criar um vídeo diferente, que chamasse atenção com um assunto que eu pudesse dominar. Então pensei, porque não contar o que sei, o que aprendi lendo, ouvindo, vendo, e desde então em minhas redes sociais, tenho contado diversos fatos que são desconhecidos pela maioria das pessoas, como acontecimentos, conceitos intrigantes, origem de expressões populares e histórias que existem por trás de alguns fenômenos. Me tornei uma storytelling (uma contadora de histórias).
E para abrir minha primeira coluna com um acontecimento um tanto chocante, vou contar a história da menina peruana Lina Medina que ficou grávida aos quatro anos de idade e mãe aos cinco anos.
Lembrei dessa história na semana passada, quando li uma notícia de um caso da cidade de São Mateus (ES), um caso bárbaro que ganhou repercussão nacional. Uma menina de dez anos engravidou depois de ser estuprada pelo tio.
O que vou contar, entrou para a história da medicina e ocorreu há pouco mais de 80 anos. Até hoje não se sabe quem foi o pai da criança.
1939 quando a família de Lina Medina, uma garota de cinco anos que vivia na província de Castrovirreyna, no Peru, ficou assustada ao notar um inchaço na barriga da menina. Como aumentava cada vez mais, a mãe de Lina suspeitava que fosse um tumor. Ao ser examinada por um médico, o diagnóstico revelou algo que não deixava sua vida em perigo. E era, ao mesmo tempo, imensamente mais grave: a criança em sua segunda infância estava grávida de sete meses.
Os detalhes dessa inacreditável história, eu conto nesse vídeo abaixo com as imagens e os dados históricos de Lina Medina, viva até hoje.