A expressão “Lobo em pele de cordeiro” significa que o indivíduo finge ser inocente e inofensivo – como se fosse um cordeiro, o filhotinho do carneiro – para se aproveitar e tirar vantagem dos desavisados, portando-se, então, como um lobo voraz e traiçoeiro. Uma expressão popular, que acabou sendo muito utilizada para caracterizar uma pessoa dissimuladas que aparenta ter boa índole, mas na realidade é má, perversa ou desonesta.
Normalmente, o indivíduo que é considerado um “lobo em pele de cordeiro”, esconde a sua verdadeira índole negativa, usam da falsa simpatia para conquistar as pessoas ao seu redor. Essas pessoas aparentam ser educadas, empáticas e boas amigas, mas não são sentimentos verdadeiros, unicamente para alcançar determinado objetivo egoísta.
Mas como surgiu essa expressão? Existem duas supostas versões para seu surgimento.
Uma das versões, diz que a expressão teria vindo de uma lenda da Grécia Antiga. De acordo com essa lenda, um lobo esfomeado teve a ideia de se disfarçar para conseguir mais facilmente saciar sua fome. O lobo se disfarçou com uma pele coberta de lã, fingindo se passar por uma delas tanto na aparência como no procedimento, certo que, dessa forma, poderia enganar o pastor responsável pela vigilância dos animais, e assim conseguiu entrar no rebanho de ovelhas que estava pastando.
Aproveitando-se dessa condição para devorar as inocentes e desprevenidas vítimas, ele conseguiu seu intuito de devorar várias ovelhas indefesas. Mas o final dessa história, acredite, não foi muito bom para o lobo.
No fim da tarde ele foi levado para o celeiro, juntamente com o resto do rebanho, e quando já era noite, o pastor providenciou um pouco de carne para seu consumo do dia seguinte, e pegou a primeira ovelha que encontrou no celeiro. Era o lobo que fingia ser cordeiro.
O ensinamento transmitido nesta lenda é a que sempre que enganamos os outros, pagamos pelo nosso erro.
Porém, a versão mais difundida é que a expressão se originou a partir de um trecho clássico do Novo Testamento da bíblia sagrada cristã. Trata-se de uma parábola de Jesus Cristo, descrita no livro de Mateus, e que diz:
“Cuidado com os falsos profetas. Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os conhecerão pelos que eles fazem. Os espinheiros não dão uvas, e os pés de urtiga não dão figos. (Mateus 7:15-20).
Continuando temos: “Pelos seus frutos os conhecereis” como que avisando que é através das ações que tomamos conhecimento do verdadeiro caráter das pessoas.
Nesta parábola, Jesus tenta alertar aos seus fiéis sobre uma das piores condições do ser humano: a falsidade.
As pessoas falsas tentam ludibriar os demais na tentativa de obter vantagens sobre os outros, sendo que neste processo, não levam em consideração os sentimentos ou a estabilidade física e mental do próximo.
A moral da história, que se apoia na interpretação bíblica, é que as pessoas não devem ser julgadas por sua aparência exterior, mas pelas suas obras, pois muitos têm pele de cordeiro e agem como lobos. Fica a pergunta: Quantos lobos você conhece?
Por isso, vale o aviso: é bom estar sempre prevenido. Semana que vem tem mais! Siga-me nas redes sociais:
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