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Resposta ou entendimento?

Existem acontecimentos na vida que queremos, quase que forçadamente, ter respostas, esclarecimentos, o famoso porque. Se você já passou por experiências como estas, sabe exatamente sobre o que estou falando, o luto, a demissão, o fim de uma relação, são fenômenos que, quando vivenciados, queremos compreender o motivo e, por vezes, com intenção de encontrar o responsável – que, não necessariamente, somos nós mesmos.

Para determinadas situações, o que precisamos de fato, é buscar entendimento e, não simplesmente, respostas. Entendimento tem a ver com responsabilidade, resposta tem a ver com alívio de não necessariamente você ser o responsável. Culpar a empresa pelo desligamento ou a economia, a esposa que trabalhava demais pelo término da relação, talvez até mesmo buscar resposta sobre o momento ou motivo da morte de alguém.

Quando somos responsáveis, percebemos que todos nós damos respostas o tempo todo a tudo o que acontece. Pensa comigo, você hoje foi ao trabalho ou não? Fez atividade física ou não? Falou para quem você ama um eu te amo? Terminou aquele projeto ou trabalho que todos os dias promete que vai acabar? Então, para todas estas questões existiram repostas, isso é ser responsável, dar respostas. Analisar a qualidade de suas respostas, isso sim, aumenta seu entendimento, principalmente sobre o estado atual de sua vida, carreira e/ou relações. Se você não compreender a qualidade de como responde suas demandas, ao longo da vida vai buscar responsabilizar os outros pelo que lhe acontece, se vitimizando ou julgando, sempre teremos estas possibilidades.

Importante ressaltar que em nossas vidas iremos experimentar respostas alheias e gostemos ou não, elas irão nos impactar, por exemplo, se o seu filho fizer algo que você não aprova e por teimosia ficar buscando respostas, talvez você morra com essa questão em aberto. Entretanto, se você buscar entendimento, você se apodera de inteligência, senso crítico, capacidade de discernir sobre determinada ação e, inclusive, desenvolve a humildade necessária para aceitar que na maioria delas, não controlamos. O que nos cabe, então? Não, sem sombra de dúvidas, não apenas buscar respostas, mas sim, aumentar nossa capacidade de pensar sobre os fatos, organizar as emoções, e buscar novos caminhos – caso as respostas atuais não lhe agradem, e que estes nos levem para uma vida mais saudável, com resultados melhores e principalmente, mais humana e empática. Pense nisso!”

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