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Juiz catarinense não emplaca no CNMP

Auxiliar no gabinete do ministro Edson Fachin, do STF, desde 2019, o juiz catarinense Paulo Marcos de Farias foi rejeitado para compor o Conselho Nacional do Ministério Público por cinco votos, no plenário do Senado: precisava 41, obteve 36.

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Nos bastidores da Câmara Alta, um dos motivos para a votação estaria na condição de lavajatista do magistrado, o que fez o resultado parecer uma “vingança”, de acordo com o senador Alessandro Vieira (Cidadania – SE).

No plano político, a indicação do magistrado, feita pelo STF, teve parecer favorável do senador Jorginho Mello (PL), na CCJ, embora a proximidade de Fachin com o ex-deputado Gelson Merisio (PSDB) seja notória, o que na avaliação geral não atrapalharia Farias, que é de Tubarão e reúne os requisitos para a função.

Há, portanto, uma lista de derrotados no entorno do juiz, que virou bode expiatório nas mãos dos senadores.

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