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Jovem que matou paraguaia asfixiada em Braço do Norte é condenado

Foi condenado a 27 anos de prisão, o jovem que matou e roubou a paraguaia Viviana Ortiz Amarilla em Braço do Norte

Foi condenado a 27 anos de prisão em regime fechado, o jovem de 25 anos que roubou e matou a paraguaia Viviana Ortiz Amarilla, de 31 anos, no início deste ano em Braço do Norte.  A condenação por latrocínio foi proferida pelo poder judiciário nesta quinta-feira, dia 21, e o homem já estava preso.

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Natural da Ciudad del Este, Viviana morava em uma quitinete na rua José Adecio da Silva na cidade do Sul catarinense. Ela foi encontrada morta no banheiro da casa em 12 de janeiro deste ano. O corpo estava em avançado estado de decomposição. Em princípio, o caso estava sendo tratado como morte natural.

 

Viviana Ortiz Amarilla, de 31 anos, morava em Braço do Norte | Foto: Arquivo pessoal

Porém foi constatado que dois celulares dela haviam sumido da casa. A Polícia Civil, então, iniciou as investigações e concluiu que ocorreu um latrocínio – roubo seguido de morte.  

Natural de Braço do Norte, o jovem de 25 anos foi preso em Gravataí (RS) e encaminhado ao Presídio Regional de Canoas. O jovem está preso desde então. “Foi uma investigação bem emblemática na época, mas que resultou na identificação e prisão do autor”, comenta o delegado de Polícia Civil, Eder Matte, que comandou as investigações na época.

Promotoria relata denúncia

Já de acordo com a Promotora de Justiça titular da 1ª Promotoria de Justiça de Braço do Norte, em 2021, o réu, com o intuito de apropriar-se dos celulares da vítima, desferiu-lhe um golpe de mata-leão. Inicialmente houve o encontro do cadáver na residência da vítima, com causa da morte aparentemente indeterminada, não tendo sido encontrada a chave na parte interna da fechadura, tampouco seus celulares, apenas os carregadores.

No entanto, após meses de investigação da Polícia Civil se identificou, principalmente por meio da quebra de sigilo telefônico, que o réu se apropriou dos celulares da vítima e que esteve no local do crime no horário de sua morte.

“A condenação firme pelo Poder Judiciário, nesse caso de latrocínio, é o resultado do trabalho conjunto das instituições, conseguindo-se dar o desfecho necessário a um caso até então sem resolução”, destacou a Promotora de Justiça que atuou no caso. Na sentença, cabível de recurso, o Juiz manteve a prisão preventiva anteriormente decretada.

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