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Jovem teve infecção após cirurgia bariátrica e busca recursos para custear tratamento

Em novembro do ano passado, o Portal Litoral Sul, publicou uma matéria solicitando ajuda para custear o tratamento de saúde da Samara Tavares Micheli Dutra. A jovem de 30 anos, moradora do bairro Quarta Linha em Criciúma, precisou amputar os dedos das mãos e pés, após uma cirurgia bariátrica. Hoje três meses após a matéria ela ainda precisa da colaboração da comunidade. “Terei que fazer outra cirurgia no pé que foi cortado para poder adaptar a prótese”, conta ela.

Quem cuida de Samara é o marido, ele deixou sua profissão como caminhoneiro, para dedicar-se a esposa, a casa e a filha de sete anos. “Ele me dá banho, leva para a fisioterapia e outras atividades que preciso frequentar em função do tratamento que estou realizando”, conta ela que faz uso de várias medicações algumas ela consegue na Unesc ou nas unidades de saúde. “Mas temos muitos gastos com outros remédios, exames e outras despesas”, lamenta.

Com 43 quilos, a dona de casa precisa tomar vitaminas para se fortalecer e enfrentar uma cirurgia nos pés para conseguir adaptar a prótese. “Acredito que quando eu começar a caminhar minha vida vai dar uma melhorada”, aposta.

Vakinha virtual para ajudar

A família criou uma vakinha online https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-samara-samara-tavares-nichele-dutrapara também ajudar nas despesas, quem quiser pode colaborar com qualquer valor.

Entenda o caso

Dores fortes e 19 dias na UTI

Sempre em conflito com a balança e tentando vários tipos de dietas, a dona de casa, optou pela cirurgia bariátrica quando pesava 122 quilos. Ela aproveitou um mutirão que aconteceu na cidade de Maracajá e realizou o procedimento em um hospital de Curitiba (PR), em agosto de 2017. Após isso, Samara passou por complicações que se fez necessário amputar os dedos das mãos, o pé direito e todos dos dedos do pé esquerdo.

“Depois da cirurgia passei a sentir dores na barriga e na bexiga. Voltei em Curitiba, os médicos fizeram exames na tentativa de identificar, o que estava ocasionando a dor, mas não apareceu nada. Ele me liberou. Voltei para casa ainda com dor. Fui até Curitiba quatro vezes, por conta disto, tomava soro e voltava para casa com o mesmo sintoma”, conta ela.

A situação se agravou e alguns meses após a bariátrica, Samara percebeu uma espécie de hérnia no local da cirurgia sendo internada no Hospital Regional de Araranguá. “Cheguei lá com a pressão baixa, os médicos chegaram a falar para meu marido que eu não teria chances de sobreviver. Meu estado de saúde era muito grave”, recorda Samara, que ficou internada por 19 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo que após exames foi identificada uma infecção generalizada.

Membros necrosaram

Segundo ela, devido ao uso de medicamentos para controlar a pressão seus membros necrosaram, por conta disto, teve que amputar os dedos das mãos, o pé direito e todos os dedos do pé esquerdo. “Há três semanas as dores voltaram e novamente criou uma bola no local da cirurgia que estourou e passou a expelir pus. Fui para Curitiba e o médico resolveu fazer uma endoscopia, onde descobriu que o meu organismo estava rejeitando as linhas da sutura. Quem sabe se ele tivesse feito a endoscopia nas outras oportunidades que eu estive lá, nada disso estaria acontecendo”, finaliza ela.

 

 

 

 

 

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