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Jorge Boeira: O Natal em tempos de pandemia

O ano de 2020 está sendo um ano atípico e muito difícil para todos por causa da pandemia do coronavírus que surpreendeu o mundo. Muitos sonhos foram desfeitos, muitos planos foram alterados, muitas vidas foram perdidas, muitos abraços foram e deverão ser adiados.

Mas, está chegando o Natal, época em que os cristãos comemoram a ressurreição de Nosso Senhor Jesus, aquele que deu a vida para nos salvar. Faz parte da tradição cristã, comemorar a data natalina em reunião com familiares e os melhores amigos, trocarem presentes e em meio às festas expressarem os nobres sentimentos de solidariedade, empatia, carinho e respeito entre si e para com a coletividade.

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Entretanto, este ano que era pra ser de acordo com o velho normal, neste natal, é preciso adicionar um outro componente. Será preciso refletir sobre a vida real e as relações humanas em toda a sua plenitude, na qual incluem o amor, a empatia, as contrariedades e as sujeições que ela, a vida, nos submete.

Não que as manifestações inerentes ao espírito natalino devam ser esvaziadas em cada um de nós. Ao contrário, devem ser revigoradas e exaltadas cada vez que nestes mais de dois séculos comemoramos o natal, porque o gostar das pessoas, o trocar abraços, o demonstrar carinho e empatia serão sempre para a humanidade não um velho, tampouco um novo, apenas o normal, pois não sucumbem diante da realidade causada pela pandemia, somente nos impõe meios diferentes para manifestá-las e exercitá-las.

No lugar das festas, das reuniões em família, das trocas de abraços e presentes, mande um “zap”, um áudio, um vídeo, mande e-mail, telefone e diga a pessoa querida feliz Natal, próspero ano novo.

A pandemia faz que o Natal de 2020 nos traga a realidade de tudo que compõe a vida, nem sempre justa aos nossos olhos, nem sempre da forma que queremos, mas sempre autêntica, real, sem rodeios e sem jeitinhos. Apesar de que o ano está sendo desafiador, a vida continuará a pulsar em cada um de nós. Como “parte do gênero humano, a morte de qualquer homem nos diminui”.

O Natal é como um hino para a humanidade. Cante-o como sempre cantou, viva e manifeste o espirito natalino que Jesus nos ensinou com máxima intensidade, mas fique em casa. Use máscara. Não aglomere. Se proteja. Proteja a sua família. Proteja seus amigos. Se a ideia do Natal é proteger a vida, devemos começar por proteger a “mesa” nesses tempos de pandemia. 2021 está logo aí, vivê-lo dependerá do compromisso que firmarmos pela vida.

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