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Irmã Dulce canonizada: a santa brasileira de todos os credos

A partir deste domingo, 13, Irmã Dulce é oficialmente uma santa brasileira, reconhecida pela Igreja Católica, mas com admiradores de várias religiões. Conhecida como o “Anjo Bom da Bahia” e respeitada por diversos credos, inclusive ateus, Irmã Dulce foi canonizada em cerimônia conduzida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Assim, a Bahia de Todos os Santos e Orixás, ganha uma santa para chamar de sua: Santa Dulce dos Pobres, filha de São Salvador, patrimônio da humanidade. Beatificada em 2011, ela é a primeira mulher nascida no Brasil declarada santa pela Igreja Católica. Batizada como Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, a freira católica Irmã Dulce ficou conhecida como “Anjo Bom da Bahia” e “Mãe dos Pobres” por suas ações de caridade na cidade de Salvador.

Primeira missa

Nesta segunda-feira, 14, será realizada a primeira missa em sua honra, na Basílica Santo André do Vale, em Roma. A cerimônia será presidida pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger. Na Bahia, um grande ato em homenagem à canonização de Irmã Dulce está marcado para 20 de outubro, na Arena Fonte Nova, com festa, shows, apresentações teatrais e uma celebração religiosa, mais uma vez regida pelo arcebispo de Salvador.

 Seguidores de outras religiões

O público que estará presente na Fonte Nova não será composto exclusivamente por católicos. O culto à Santa Dulce dos Pobres transcende os credos e une católicos, seguidores do candomblé, judeus, espíritas e evangélicos. O motivo? A história de caridade e cuidado com os desassistidos sincretizou a fé baiana na figura de Irmã Dulce.

Foto: Reprodução/Site da Osid

 

Com informações do UOL e G1