Os carros têm apenas 77 e 88 gramas, mas são tão velozes que assustam os demais da competição. Desenvolvidos por estudantes do Sesi e do Senai de Criciúma, as máquinas participam do torneio Sesi F1 nas Escolas (F1 in Schools). É um programa educacional oficialmente vinculado à F1 e que reproduz os desafios da corrida Fórmula 1. Nessa preparação para o mundo profissional, estudantes de 14 a 18 anos são desafiados a criar uma empresa que funcionará como uma escuderia. Eles podem utilizar diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar um protótipo de um carro de F1.
O carro, que deve ter no mínimo 50 gramas, participa de uma corrida na pista dos eventos oficiais da disputa. Algumas peças são feitas em impressoras 3D, como é o caso das equipes catarinenses. “O veículo será impulsionado apenas por um cartucho de gás de CO2. Eles são projetados para percorrer 20 metros de distância o mais rápido possível, suportando as forças da aceleração na partida, travessia do percurso e desaceleração física após cruzar a linha de chegada”, explica Cleber Marinho, do Sesi Senai de Criciúma.
A avaliação, premiação e classificação para a etapa mundial se baseia no resultado de um conjunto de ações incluindo elaboração do plano de negócios, marketing e mídias sociais, apresentação, além do envolvimento em uma ação social relevante. Longe dos números e treinos, as equipes também precisam desenvolver um projeto social, que pode ser usado como critério de desempate no resultado final.
Esta primeira edição tem 17 equipes do ensino fundamental 2 e ensino médio da rede Sesi. Os times se enfrentaram em corridas neste sábado (16) e no domingo (17). O mais veloz vence a competição. O programa F1 nas Escolas é organizado em mais de 40 países e a grande final, com equipes de todo o mundo, acontece em um circuito oficial da F1, onde os participantes conhecerão as escuderias, carros e pilotos. A F1 nas Escolas surgiu há 17 anos na Inglaterra. No Brasil, esta será a quarta edição, a primeira organizada pelo Sesi.
First Tech Challenge – O Festival Sesi de robótica realiza a primeira edição do First Tech Challenge (FTC), uma competição de robótica que estimula estudantes de 12 a 18 anos a resolverem problemas de forma inovadora e divertida. Entre os competidores estão catarinenses de Joinville que programaram e construíram robôs capazes de realizar tarefas nos mesmos moldes do torneio da FLL – só que com os mesmos equipamentos utilizados por grandes engenheiros. Os robôs são capazes de executar tarefas guiados por controle remoto e também de forma autônoma, com ajuda de sensores e movimentos pré-programados.
O tema da temporada é Rover Ruckus, ou seja, um tumulto de rovers – robôs usados para explorar os terrenos em outros planetas. A prova é baseada nos principais desafios de astronautas durante a fase de reconhecimento de terreno. Para isso, os robôs deverão executar atividades como se movimentar, transpor obstáculos na arena, identificar e recolher minerais na superfície do planeta.