Notícias de Criciúma e Região

O dia seguinte de quem perdeu quase tudo com as chuvas

Prefeitura de Criciúma e Defesa Civil do município estão nas ruas auxiliando a população

A enchente que atingiu Criciúma e Região na última quarta-feira, dia 11, deixou um rastro de sujeira e destruição. Lama, galhos, móveis, tudo o que foi danificado pela água, começa a ser retirado. Os moradores que tiveram as residências alagadas começam a voltar para a casa e contabilizar o prejuízo. Vila Manaus, Vila Francesa, Monte Castelo e Sangão foram os bairros mais atingidos em Criciúma.

Na manhã desta quinta-feira, dia 11, máquinas, caminhões e cooperadores estavam nas ruas atuando. Passando em frente as casas a cena era a mesma em todas: baldes, vassouras, produtos de limpeza e muita sujeira. Além dos imóveis, as ruas também foram tomadas pela lama e foram lavadas. Móveis que foram perdidos estão sendo recolhidos. A Prefeitura de Criciúma e Defesa Civil do município estão nas ruas auxiliando a população.

“Retiramos 45 famílias, sendo 73 pessoas atendidas diretamente. Com o baixar da água, agora é a limpeza. Pessoal vai voltando para as casas e verificando o que foi perdido, fazer a limpeza para voltar a normalidade. Agora vamos fazer levantamento exato das pessoas atingidas”, explica o diretor da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Criciúma, Fred Gomes.

Defesa Civil e Assistência Social nas ruas – Foto: Lucas Colombo/Portal Litoral Sul

A equipe do Projeto Segunda Chance, composto por 60 apenados de Criciúma, está auxiliando nos trabalhos. São 50 homens e 10 mulheres que foram divididos em equipes e estão atuando nas ruas e auxiliando moradores na remoção de móveis danificados e limpeza.

A Assistência Social de Criciúma também circula pelas ruas, visita os moradores atingidos e presta auxílio com entrega de kits de limpeza, alimentos e atendimento psicológico. “Foram dias difíceis, o cenário é de tristeza. Estamos com uma equipe de assistência social e psicólogo, fazendo visita nas casas. Vamos acompanhar as famílias pois não é só o patrimonial que foi atingido, mas o emocional também”, ressaltou o secretário da pasta, Bruno Ferreira.

 

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