Indústria de SC gera 3,2 mil vagas em setembro
De janeiro a setembro, o Estado gerou 129,5 mil empregos com carteira assinada
A indústria de SC foi responsável pela criação de 3,2 mil novos postos de trabalho em setembro. No acumulado do ano, o setor foi responsável por 54,5 mil vagas no estado, com o segmento da construção liderando a geração de empregos com carteira assinada (13,2 mil), seguido pelo setor têxtil, de confecções, couro e calçados, com 9,5 mil oportunidades criadas. Os dados são do Caged, do Ministério do Trabalho.
Para o presidente da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, o desempenho da indústria catarinense na geração de empregos, responsável por 42% do total de oportunidades criadas no ano, reflete o aquecimento do mercado de trabalho. “O consumo das famílias tem impulsionado todos os grandes setores, principalmente a indústria e serviços. Além disso, o crescimento das exportações, especialmente em alguns segmentos industriais catarinenses, em comparação com 2023, tem estimulado novas contratações no estado”, afirma.
Análise do Observatório Fiesc aponta que setores tradicionalmente exportadores, como o de madeira e móveis e o de máquinas e equipamentos estão sendo beneficiados pelo incremento da demanda externa. No ano, o segmento de madeira e móveis acumula saldo positivo de 4,1 mil vagas. “O setor automotivo também está sendo impactado positivamente pelas exportações, em conjunto com a demanda doméstica”, explica o economista João Pitta, do Observatório FIESC. “Setores como o têxtil e de confecções, o automotivo e o de produtos químicos e plásticos – usados na fabricação de embalagens, por exemplo – estão sendo favorecidos pela alta no consumo das famílias”, analisa o economista.
Outros setores da economia
De janeiro a setembro, o Estado gerou 129,5 mil empregos com carteira assinada. Os serviços lideram a criação de novas vagas, atingindo saldo positivo de 59,5 mil. A indústria ocupou a segunda posição, com 54,5 mil vagas, seguida pelo comércio, com 12,2 mil postos de trabalho criados de janeiro a setembro. A agropecuária, no entanto, acumula saldo negativo de vagas, com perda de 388 postos de trabalho no ano, até setembro.