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Indústria catarinense lidera saldo de empregos formais em julho

No mês, o setor abriu 2,2 mil postos de trabalho, dos quais, 1.452 só na construção civil

Em julho, a indústria de Santa Catarina liderou a geração de empregos formais no estado, com 2,2 mil contratações. Desse total, 1.452 vagas foram abertas pela construção civil. Na sequência, entre os segmentos que mais contrataram no período estiveram: têxtil, confecções, couro e calçados (503 vagas), alimentos e bebidas (319 vagas), equipamentos elétricos (246 vagas), automotivo (183 vagas), papel e celulose (180 vagas) e produtos químicos e plásticos (100 vagas). Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência e analisados pelo Observatório FIESC, nesta segunda-feira, dia 29.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, salienta que a construção civil puxou o desempenho mensal, influenciada principalmente pelas contratações em obras de infraestrutura. “No ano, de janeiro a julho, a indústria catarinense gerou quase 40 mil postos de trabalho com carteira assinada. O estado tem a menor taxa de desemprego do país, que está em 3,9% – enquanto a média brasileira é de 9,3%. Mesmo com uma economia em pleno emprego, continuamos contratando, o que demonstra que a atividade econômica se mantém aquecida”, afirma.

As medidas governamentais de combate à inflação no país, bem como a recuperação na atividade econômica, têm auxiliado a recuperação do poder de compra das famílias, o que ajuda a explicar, em boa medida, o desempenho do segmento têxtil, confecções, couro e calçados.

Análise do Observatório FIESC mostra que a abertura de vagas no setor de alimentos está sendo impulsionada pelas vendas externas, estimuladas, em parte, pelo aumento nas vendas de carnes de aves e pelo crescimento do preço internacional da soja.

O bom momento das exportações catarinenses incentivou também a geração formal de empregos em setores de alta intensidade tecnológica, como é o caso de equipamentos elétricos. Nos últimos meses, Santa Catarina aumentou o fornecimento de motores elétricos para vários países, como, por exemplo, Bélgica, Alemanha e França.

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