Segundo informações do diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Criciúma e Região (Sintiacr), Célio Elias, na noite desta quarta-feira e madrugada de hoje, os trabalhadores da Seara/JBS Forquilhinha que ingressaram no turno das 22h30 para trabalhar, saíram as 23h30 para jantar e decidiram ir embora, devido ao medo causado pelo risco do coronavírus.
Hoje pela manhã, houve confronto com a polícia militar e o diretor do Sindicato Célio Elias, chegou a ser detido no interior da empresa e logo em seguida liberado. “O impasse foi devido aos policiais orientarem os trabalhadores a entrarem na empresa, mesmo contra a vontade deles, houve confronto e alguns colaboradores se feriram e foram atendidos no ambulatório da empresa”, declarou o diretor, que ainda segue na frente da unidade de Forquilhinha com cerca de 300 funcionários.
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Ele conta ainda que a produção da empresa está com cerca de 20 a 25% de sua produção em funcionamento, mas que a direção ainda não se pronunciou sobre a definição de liberação dos colaboradores. “Eles estão com medo, são mais de 600 pessoas trabalhando no mesmo ambiente e mais de 100 que realizam suas refeições no mesmo refeitório”, destacou Elias.
Informações da assessoria de imprensa do sindicato dão conta de que o conflito foi devido a circulação dos ônibus fretados, que deslocam os funcionários, e a partir de novo decreto emitido pelas autoridades governamentais que restringem a circulação para o transporte dos trabalhadores. Da mesma forma ocorre em Nova Veneza. Na madrugada de hoje, os funcionários entraram as 3h30, trabalharam até as 5h30 e deixaram o trabalho se deslocando para suas casas. Tudo parado em Nova Veneza.