O candidato, para ser visto como a melhor opção, precisa atrair as pessoas, conectá-las e consolidar seu nome como a escolha certa. Não há mais margem para o erro. As estratégias precisam ser certeiras.
Agora é a hora de explorar, ainda mais, a marca pessoal do candidato, de apelar para seu carisma e de abrir o leque para as alianças, algumas, antes impensáveis, hoje podem ser uma realidade ou uma necessidade.
Neste quesito, há que se tomar muito cuidado, é preciso traçar estratégias coerentes e que venham a beneficiar, majoritariamente, o candidato. Porém, sem nunca esquecer o eleitor, o real interessado nestas alianças. Obviamente, sempre haverá aquele grupo que não ficará contente com a conciliação, ou que colocará em dúvida a união, aqui entra a questão: vale a pena aquele determinado apoio?
Esta decisão deve ser tomada com a convicção e celeridade que o momento pede.
E tem que valer a pena para ambas as partes. Porque reputações públicas demoram a ser construídas, mas podem ruir de uma só vez, em alguns casos.
Entretanto, que alianças são importantes, isto é inquestionável. Quando pensadas e firmadas da forma correta, elas podem ser a salvação de uma eleição.
Porém, mesmo com apoios antes não recebidos, não se pode deixar de fortalecer a marca pessoal do candidato.
E, para que a marca pessoal seja potente, comunicar autoconfiança é imprescindível. O eleitor precisa enxergar no seu escolhido alguém capaz de representá-lo, de lutar por ele, de demonstrar valores que também são os seus; alguém que lhe transmita a segurança que almeja sentir em relação a um Presidente da República e Governador de Estado.
Não demonstrar autoconfiança inviabiliza qualquer projeto. Torna-se impossível crer em uma mensagem que foi comunicada de forma hesitante.
É fundamental falar sem rodeios, ser claro e objetivo, defender seu projeto como algo plenamente realizável.
Compartilhar ao máximo suas aptidões e experiências, estar relacionado a sucessos, lutas e fortes posicionamentos também contribuem para que a percepção de credibilidade de seu discurso se prolongue e seja absorvida como verdadeira.
Não se pode esquecer que o tempo é curto e que a corrida, neste segundo turno, é ainda mais desenfreada.
Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós graduanda em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.
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