Igrejas e muros da região central amanhecem com protestos contra Salvaro
Político exonerou um professor da disciplina de Artes da Rede Municipal de Ensino apresentar em sala de aula um vídeo considerado inapropriado
A fachada da Catedral São José e muros na região central de Criciúma, amanheceram nesta quinta-feira, dia 26, com pichações em protesto ao pronunciamento do prefeito Clésio Salvaro. O político exonerou um professor da disciplina de Artes da Rede Municipal de Ensino apresentar em sala de aula um vídeo considerado inapropriado.
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As frases “Homofobia é crime” e “Fora Salvaro” foram pichadas na fachada da Catedral São José e em muros na Rua Henrique Lage, próximo a loja Damyller (apenas referência), Rua Barão do Rio Branco, próximo ao Colégio São Bento (apenas referência) e no Colégio Marista. A fachada da Igreja Batista Betel, próximo a rodoviária, Igreja Católica do bairro Próspera, Igreja Universal e Banco Itaú também foram depredadas. A Polícia Militar está analisando as imagens de câmeras de segurança para identificar o autor. O padre Antônio Junior, responsável pela Paróquia de Criciúma, está em Retiro e não vai se manifestar no momento.
Organizado pela vereadora criciumense Giovana Mondardo, será realizado um protesto “Parada LGBTQIA+ Criciúma” neste sábado, dia 28, em frente à prefeitura do município. Em suas redes sociais, Mondardo afirma que Salvaro será denunciado ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por homofobia. A movimentação “Parada LGBTQIA+ Criciúma” está sendo organizada pela vereadora criciumense Giovana Mondardo e será realizada a partir das 14 horas.
Segundo a Legislação Penal, Lei de Crimes Ambientais, Lei Federal n° 9.605/98, pichação é crime, vejamos:
“Art. 65. Pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.
Parágrafo único. Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de seis meses a um ano de detenção, e multa.”