Hospital do Sul realiza primeira cirurgia de alta complexidade em ortopedia
Artroplastia total de quadril foi o procedimento feito em paciente de 77 anos
A primeira cirurgia de alta complexidade em ortopedia, na especialidade de prótese total de quadril foi realizada na manhã desta segunda-feira,30, no Hospital Dom Joaquim, em Sombrio. O procedimento foi realizado no paciente Antônio José Rodrigues, 77 anos. Morador de Jaguaruna, há quatro anos sentia fortes dores e a única solução era a realização da cirurgia no quadril. Ela conta que sua mobilidade estava prejudicada quando entrou para a fila do Sistema Único de Saúde (SUS), onde aguardou por dois anos até ser chamado para a cirurgia no Dom Joaquim. “Estou muito contente que esse momento chegou. Daqui pra frente vida nova”, falou ansioso o paciente.
O procedimento teve duração de aproximadamente 1 hora e meia, e foi realizada uma substituição da articulação do quadril, que proporcionará mais qualidade de vida.
De acordo com o ortopedista, Marcelo Baggio, responsável pela primeira cirurgia nesta especialidade na unidade hospitalar, a artroplastia total de quadril é um procedimento de alta complexidade que existe uma demanda no Estado de muitos pacientes aguardando pelo SUS. “É um grande marco para o Dom Joaquim e um avanço na saúde pública da região. Esse procedimento, até bem pouco tempo atrás, só era realizado em grandes centros e hoje podemos oferecer esse tipo de serviço aqui em Sombrio. É um grande dia para todos nós”, ressaltou o médico.
A diretora geral do Hospital Dom Joaquim, Mariele Dassoler, reforçou que a realização dessa primeira cirurgia de alta complexidade, após a publicação da portaria do Estado que autoriza a realização desses procedimentos, foi uma vitória para a cidade e à região. “Para essa cirurgia, o hospital teve que se preparar com equipamentos, instrumentais cirúrgicos para procedimentos de alta complexidade e profissionais. Fizemos um investimento, estruturamos a nossa equipe para estarmos absorvendo essa demanda que é de extrema importância”, destacou a diretora.
Segundo Mariele, os pacientes são liberados para a cirurgia através de uma central de regulação, quando são feitas novas consultas, pois eles estão há muito tempo na fila e então precisam refazer exames para que estejam aptos para o procedimento. “O paciente faz diversas consultas com especialistas, até mesmo com o dentista, pois se tiver alguma alteração bucal, pode prejudicar o tratamento. Somente logo após os exames todos prontos, a equipe médica reavalia e é agendada.
“Essa é a primeira cirurgia de muitas. Temos meta para cumprir, está no contrato do estado, por isso estamos firmes e fortes, fazendo essas cirurgias e proporcionando resolutividade para a saúde da região, conclui a diretora.