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Homicídio na Quarta Linha segue sem suspeitos e família pede justiça

Crime aconteceu na noite do último domingo, dia 14

A investigação do homicídio que aconteceu no bairro Quarta Linha na noite do último domingo, dia 14, segue sem suspeitos. A Polícia Civil investiga o caso e, em primeiro momento, está ouvindo os familiares. Marcelo Botelho Martins, de 48 anos, foi morto a tiros na parada de ônibus em frente a empresa que trabalhava.

“Ainda não temos nenhuma informação. Estamos investigando, mas não se sabe qual foi a motivação”, relata o delegado responsável pelo caso, André Milanese.

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A família da vítima afirma que Marcelo era uma pessoa que não tinha inimigos ou envolvimento com drogas. “A pessoa que tinha dentro de casa não era essa pessoa violenta que estão querendo dizer. Ele sempre foi um rapaz calmo, nunca foi de sair, não bebia, não fumava, é caseiro, só morava ele e minha mãe. Deixava de sair para trabalhar, estudioso, formado em administração”, ressalta o irmão, Daniel Martins.

Marcelo morava no bairro Santo Antônio, Criciúma, com a mãe há cerca de cinco anos e anteriormente morou em Itajaí, onde trabalhou em uma empresa de cerâmica por 16 anos. “Como ele estava muito sozinho lá [em Itajaí], acabou vindo para Criciúma. Não tinha envolvimento com ninguém, não namorava”, ressalta o irmão.  Daniel relata que ele sempre ia trabalhar de carro e dava carona para alguns colegas. Naquela semana, estava retornando de férias e decidiu ir de ônibus para economizar.

Testemunhas relataram que Marcelo foi surpreendido por dois motociclistas armados. Um deles desceu da moto e realizou os disparos. A família pede por justiça. “Queremos que não deixe isso morrer. Precisamos solucionar esse caso de uma vez, até para saber se mais alguém da família corre risco”, explica o irmão.

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