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Haddad quer reforma bancária

O candidato à presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, passou a terça-feira em Santa Catarina. Acompanhado de sua vice, Manuela D’Ávila, esteve com representantes do setor da pesca em Itajaí e, em Florianópolis, participou de um ato na área central da cidade.

Antes, em coletiva à imprensa nacional e estadual, falou a revisão do pacto federativo, de forma que fiquem mais recursos nos municípios e estados, diferentemente do que acontece hoje. A primeira medida para que isso seja possível, conforme prevê o plano de governo, será a substituição de vários impostos, municipais, estaduais e federais, por um único imposto de valor agregado. Mas é necessário garantir a estados e municípios que suas receitas reais não cairão na transição do atual sistema para o proposto.

“É isso que vai garantir a aprovação da reforma tributária no Congresso nacional. Os deputados e senadores ficam preocupados, e com razão. Têm medo de prejudicar suas regiões sem que esteja assegurada a estabilidade ou o crescimento das receitas. A União terá que entrar com uma cota”, explicou ao defender também a reforma bancária, de forma a reduzir as taxas de juros para garantir que os negócios sejam abertos e se consolidem, “o que não acontece quando o juro é maior do que o lucro”. Questionado sobre como realizar as reformas necessárias com um Congresso que deve ter pouca renovação, disse estar seguro que “o Congresso não vai mais apostar na crise”.

E completou: “Ninguém aguenta mais o que está acontecendo. A gente precisa de um pouco de paz e tranquilidade para dar esperança para as pessoas. Vamos ter que pactuar uma saída para não jogar o país em um atraso ainda maior. Temos que fazer o caminho de volta para a normalidade democrática, apostar em uma saída institucional e negociada. Isso não significa não ter oposição, mas ter oposição que queira construir soluções para o país. ”

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