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Greve do Samu: “dívida do Estado com a OZZ Saúde é de R$70 milhões”, diz diretor da empresa

Funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da região de Criciúma e Araranguá, estão em greve desde as 7 horas, desta terça-feira, 22. O motivo é a falta de pagamento do décimo terceiro salário e férias.

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O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde), Cleber Ricardo da Silva Cândido, explica que a partir de hoje, os serviços serão prestados por apenas 30% de seu efetivo.

“Vamos manter os atendimentos a emergência, mas isso com certeza, irá prejudicar a população que precisa”, alerta ele. Ainda conforme Cândido, desde o início desse mês a categoria tenta revolver o problema da falta de pagamento, sem avanço. “A empresa justifica que não há financeiro e que o Estado não repassa o reajuste conforme o contrato há dois anos. Por isso a dificuldade”, informa.

Contraponto

A empresa responsável pelo Samu é a OZZ Saúde, mesma contratada pelo Serviço Aeromédico que teve início ontem, 21, na região. O médico e diretor técnico da Ozz Saúde, Felipe José Frade Pinheiro, informa que a empresa está em conversa com o Governo do Estado para reverter essa situação e poder saldar os compromissos financeiros com os funcionários. Segundo ele, para hoje, já está agendada uma reunião.

“O décimo terceiro foi pago parcelado e existe uma dívida do Estado de R$70 milhões, com a empresa que levou a um momento de instabilidade financeira. Por mais de dois anos fizemos diversas reuniões ainda na gestão do ex-secretário e nada foi feito para o reequilíbrio desse contrato”, disse ele.

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