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GRANDES LÍDERES – Histórias de empreendedorismo e gestão

Nossa entrevistada desta semana é a Jornalista e Diretora da Alfa Comunicação e Conteúdo, Andressa Fabris. Confira:

1- Quando tu percebeste que era empreendedora e líder com habilidade de comandar equipes e projetos?

Esta é uma pergunta interessante porque venho de uma família de empreendedores, mas nunca me reconheci como tal. Mesmo tendo fundado a Epa Comunicação, em 1994, e, depois, a Alfa Comunicação e Conteúdo, o meu próprio reconhecimento como empreendedora veio ao longo da carreira, especialmente quando apresentava o Programa Empreendedores, na Rádio Som Maior, e me identificava com algumas questões. Hoje, olho para trás e percebo que o empreendedorismo sempre esteve na entre as minhas habilidades, criava projetos, buscando soluções para desafios e mobilizando pessoas em torno de causas comuns.

2- Qual tua característica pessoal serve melhor aos teus propósitos profissionais?

A habilidade de me relacionar com pessoas de diferentes universos é uma das características que mais me ajudam profissionalmente. Em parte, tem a ver com a capacidade de saber me comunicar, mas vai além.

3- Quais as funções que exerces costumeiramente no trabalho?

Atualmente, sou responsável pelas áreas administrativa, marketing e comercial da Alfa Comunicação e Conteúdo. Também atuo no desenvolvimento das estratégias de comunicação de nossos clientes.

4 – O que motiva tuas ações e direciona tuas decisões?

O impacto positivo que nossas ações podem provocar na vida das pessoas e da própria comunidade. Sou encantada por ações que provocam transformações, mudanças de mentalidade e novos movimentos.

5 – Quais características tu buscas na tua equipe e nos colaboradores individualmente?

Proatividade, interesse por aprender continuamente, envolvimento coletivo.

6 – Na hora de escolher um profissional, levas em consideração o gênero?

Se os candidatos tiverem a mesma qualificação, levo em conta para tentar dar equilíbrio e diversidade na equipe. Mas não divulgo vagas definindo um gênero específico.

7 – Para que tipo de coisa tu dirias “Deus me livre”?

Deus me livre de extremismo e idolatria.

8- Que lições mais preciosas aprendeste com as pessoas? Cite um exemplo.

A gente tem oportunidade de aprender o tempo todo, basta estarmos atentos ao que acontece ao nosso redor. Mas, se eu puder destacar um aprendizado, é o de entender que a nossa vivência não é a de todos e que não podemos considerar as situações apenas a partir do nosso ponto de vista. O trabalho de comunicação interna que fazemos, com uma metodologia que abre espaço para os profissionais colaborarem, mostra muito isso: pessoas dentro de uma mesma empresa, com contato diário, mas com vivências completamente distintas porque trabalham em funções diferentes.

9- Que lições mais preciosas aprendeste sozinha?

Não acredito que a gente possa aprender algo totalmente sozinho. Somos fruto de uma construção de conhecimentos e vivências, um repertório influenciado por todos que passaram e passam na nossa vida.

10 – Quais tuas referências na busca pelo crescimento e conhecimento?

De perto de mim, minha família e meus sócios são uma referência. Tenho uma grande amiga, a Lúcia Búrigo, que também é uma das grandes referências neste aspecto. De fora do círculo íntimo, gosto muito de acompanhar a Martha Gabriel, o Alexandre Pellaes, o Sandro Magaldi e a Ana Fontes.

11- Como gostarias de ser reconhecida por teus colaboradores, colegas e pessoas do teu meio profissional?

Como uma pessoa que faz diferença de forma positiva na vida de quem tem contato comigo.

12 – Que frase ou conselho deixarias para a posteridade?

Minha sugestão – não conselho – é que as pessoas continuem aprendendo sempre, não resistam ao que vem de novo. Não estou falando aqui somente de estudar, mas de aprender com as vivências, com quem passa na vida da gente, com o que surge de novo.

 

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