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Golpe do boleto falso; veja como se prevenir

Verificar autenticidade da dívida, código do banco e do cedente e conferir os dados pessoais são algumas dicas criadas pelo órgão municipal

O avanço da internet facilitou a realização de ações financeiras de forma online, mas também aumentou a emissão de boletos falsos e atuação de golpistas e estelionatários, ocasionando prejuízos aos consumidores. Pensando nisso e visando evitar contratempos, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Criciúma elaborou sete dicas para evitar que as pessoas caiam em golpes de boletos falsos.

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“Hoje, você consegue fazer praticamente tudo sem sair do conforto da sua casa, e com isso também aumentou o número de golpes, principalmente na falsificação de boletos. O número de reclamações sobre o assunto tem aumentado no Procon. A nossa iniciativa é encaminhar a pessoa para a Delegacia da Polícia Civil e fazer um BO, pois se trata de um crime de consumo, e o Procon não consegue fazer esse tipo de investigação. A gente resolveu elaborar essas dicas para facilitar a identificação desses boletos”, frisou o coordenador do Procon de Criciúma, Gustavo Colle.

A primeira dica é que os consumidores tenham cuidado no recebimento de ligações, entrada de sites e e-mails. O coordenador explica que os golpistas podem utilizar e-mails similares de empresas consolidadas no mercado. O consumidor precisa verificar o remetente de ligações ou e-mails, sendo a menor suspeita de fraude, não prosseguir com o contato ou solicitação de emissão de boleto. O consumidor deve ficar atento ao acessar algum site, já que pode ter a invasão do dispositivo eletrônico e ter alteração de dados pessoais.

“A segunda dica é verificar autenticidade da dívida. Não reconhecer o consumidor, o emitente do boleto é um indicativo de fraude. É recomendado que a pessoa entre em contate com o fornecedor e questione se a dívida foi cedida. Já a terceira orientação é verificar o código do banco e do cedente. Por exemplo, cada boleto é emitido por uma instituição financeira. O consumidor pode verificar autenticidade do boleto no Banco Central e se as transações envolverem, entre si, pessoas físicas e jurídicas, podem ser verificadas pelo código do cedente, que é número da conta-corrente”, acrescentou.

É recomendado que a pessoa também se certifique do valor exposto no boleto. O valor aparece em dois locais diferentes, caso perceba diferença de um dígito já é um indicativo de boleto falso. A quinta dica é verificar os dados pessoais, em algumas fraudes o boleto nem inclui seus dados pessoais, e caso tenha, observe se as suas informações pessoais estão corretas. Além disso, observar o CNPJ do emissor também é uma cautela a ser tomada. Compare o número do CNPJ com uma nota ou cupom fiscal. Caso perceba diferença entre os números, entre em contato com o emissor. A última dica é prestar atenção em erros de português, como no nome da instituição, do emissor ou seu nome.

 

 

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