Pensar na imagem pessoal como uma vitrine de intenções pode facilitar e trazer mais clareza à própria comunicação. A precisão estética funciona, também, como uma fonte de confiança diante de um grupo. Sentir-se seguro, ao transitar nos mais diversos ambientes, transmite esta mesma segurança àqueles com os quais se interage.
Pensamos na gentileza como um ato de educação, de urbanidade ou civilidade, mas devemos pensar nela também como uma forma de elegância que vai além dos gestos, e alcança a forma como nos mostramos ao outro. “A gentileza com o outro também se traduz na forma como nos apresentamos.”
(Costanza Pascolato)
Andar malvestido traz prejuízos reais. Oportunidades podem ser perdidas e conexões deixarem de ser estabelecidas. Tudo isto por causa da roupa? Roupa não é pedaço de tecido apenas. Roupas expressam identidade. Entre “a roupa não importa” e “só o que importa é a roupa” tem uma história a ser escrita.
O vestuário faz parte da identidade e oferece uma forma impactante de expressão. Com uma identidade clara e definida a roupa oferece meio e canal de comunicação. A forma como decidimos nos apresentar, nas mais diversas ocasiões, também expressa a importância que damos ao momento. Ninguém vai de qualquer jeito para um compromisso relevante (ou, ao menos, não deveria ir).
O objetivo de valorizar a apresentação pessoal é tornar-se a pessoa que influencia positivamente a forma como os outros a veem. É realçar as próprias qualidades e conteúdo. Impressões positivas podem tornar-se grandes oportunidades, podem estabelecer conexões relevantes, destacar afinidades, angariar apoio para suas pautas, viabilizar o estreitamento de ligações, tudo isto é fundamental para uma caminhada de sucesso na política.
Gentileza é um combinado de ações, inclusive a de preocupar-se com a imagem pessoal. Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós graduanda em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.