A polêmica da instalação de praças de pedágios na BR-101 Sul está longe de terminar. Ao menos até o dia 30, próxima quarta-feira, quando os deputados de Santa Catarina se reúnem com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. O motivo do encontro emergencial é para suspender a licitação para a contratação da empresa que ficará responsável pelo trecho. Isso porque, existe a possibilidade da Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) lançar o edital antes de novos estudos sugeridos pelas lideranças do Fórum Parlamentar Catarinense.
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O deputado estadual, Felipe Estevam (PSL), que representa a Bancada dos Deputados do Sul, afirma que o dia 30 será o ultimato para definir o impasse sobre os valores e o número de praças que a ANTT sugere para ser implantado na BR-101 Sul.
“Vamos para o tudo ou nada. Queremos que os preços e o número de praças sejam equilibrados ao Trecho Norte da rodovia”, completa Estevam.
Para o deputado estadual, Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro (MDB), caso não haja sensibilidade política do ministro, o caminho será judicial.
“Não vejo vontade do DNIT e da ANTT de reversão ou diálogo, deveremos encaminhar expediente para o Ministério Público Federal para que se manifeste. São as últimas cartadas na minha opinião”, revela Vampiro.
Ele conta que os parlamentares descobriam que DNIT encaminhou documentos para o Tribunal de Contas da União (TCU) que está em análise do órgão. “Encontramos essa carta no TCU onde descobrimos que a intenção do DNIT de lançar o edital antes da reunião com o ministro”, aponta o emedebista.
Documentos do DNIT que estão em análise do Tribunal de Contas da União (TCU)
Associação não cumpre “acordo”
Na última quarta-feira, dia 16, o Fórum Parlamentar esteve reunião com o diretor-geral, Mário Rodrigues, da ANTT, onde ficou estabelecido que a publicação da licitação deveria aguardar a reunião com o ministro.”Se manter a publicação o diretor não manteve a palavra”, desabafa o deputado federal, Daniel Freitas (PSL).
O deputado federal, Ricardo Guidi (PSD), comenta que não sentiu interesse da ANTT em resolver a questão. “Vamos tentar o ministro. O Sul não pode pagar mais caro por isso. Já não bastassem os 20 anos de espera pela conclusão da obra. O diretor não cumpriu com a sua palavra diante a várias lideranças que estiveram reunidas com ele na última semana”, conclui Guidi.
Relembre o caso:
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