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Filme Azambuja gravado em Orleans será exibido na Itália

Apresentação será no Museu Nazionale dell’Emigrazione Italiana (MEI) e em Roma, em visita a embaixada

O filme “Azambuja: A Imigração Italiana no Sul de Santa Catarina”, gravado no Museu ao Livre Princesa Isabel, em Orleans, será exibido na Itália, no mês que vem. Serão pelo menos oito exibições privadas, em sete cidades diferentes. A notícia foi dada durante apresentação fechada no Centro de Vivências do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave), para autoridades e colaboradores da instituição.

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Com a direção geral de Josué Genuíno, Azambuja será exibido duas vezes na cidade de Gênova, na inauguração do Museu Nazionale dell’Emigrazione Italiana (MEI); em Valdobiadenne; em Veneza na universidade, Treviso, Padova, Castelfranco e em Roma, em visita a embaixada. Uma comitiva ruma ao velho continente na sexta-feira, dia 8 de abril para Itália e tem previsão de retorno ao Brasil no dia 21.

Apresentação fechada aconteceu em Orleans na última sexta

Saiba mais sobre Azambuja

O filme teve ampla pesquisa elaborada no Centro de Documentação Histórica Plínio Benício (Cedohi), anexo ao Museu e tem participação de colaboradores do Unibave, como a diretora de Cultura, Edina Furlan, que interpreta algumas cenas. A pesquisa foi realizada pelo museólogo Idemar Ghizzo e pela diretora do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, Valdirene Böger Dorigon, que também contribuíram com depoimentos.

Fazem parte do elenco principal  Ricardo Mazorana, Cecília Coelho, Naldo Arraes, Dori Búrigo, Gringo Starr, Alana Meneghel, Raul Silter, Maisa Loeblen, Livia Martins, Juliana Kulkamp e Andrei Valentim.

O produtor Sandro Pagnan, explica que o nome surge de como era chamado a primeira colônia a receber os imigrantes europeus. “Todos, entre Laguna até o Rio Grande do Sul, passaram por Azambuja. Muita gente não sabia que era assim, mas a realidade foi essa. Quem é descendente de italiano vai descobrir o que os seus antepassados passaram nesta jornada. O filme traz lembranças”, diz ele.

A atriz Doriana Burigo, que interpretou uma “nona”, revela que deu aula de teatro para o diretor, Josué Genuíno, e que não teve oportunidade de conviver com os avôs. “Mas convivia com meus primos e com avós deles. Com as pesquisas dos filmes fica mais fácil de compreender as questões com a comida à época. Porque não podia deixar comida no prato, depois de todo o sofrimento que eles passaram”, comenta Dori. Segunda ela, Azambuja tira a versão romantizada da imigração.

Antes de ser aberto ao público o filme deve participar de alguns festivais, além disso será planejado um roteiro de exibições nos municípios onde foram rodadas as cenas.

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