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Família espera pela condenação de quem matou Júlia Volp

O assassinato de Júlia Volp ainda não foi esclarecido, e a família aguarda pela condenação de quem matou a transexual, de 20 anos, em novembro do ano passado em Florianópolis. “Não sei o que fazer. Faz cinco meses e nada foi esclarecido. Parece que o mundo caiu e não tem olução pra mais nada”, fala inconformada, Janaina Rita da Silva, mãe de Julia.

Devido à falta de respostas, familiares estão organizando fazer uma manifestação pedindo justiça em frente à Delegacia de Homicídios em Florianópolis. “Vamos com camisetas personalizadas, faixas e cartazes, para pedir agilidade nas investigações. O assassino tem que ser preso”, diz Janaina.

Júlia e sua mãe Janaina

Amigo de Júlia, o estilista Vânio Tomé desabafa. “Parece que não estão dando muito importância para elucidar este caso. Infelizmente por ser uma trans e uma pessoa não muito conhecida pela sociedade o assassinato de Júlia está esquecido”, lamenta. “Quando se trata de uma vida que foi tirada dessa forma o assunto é muito delicado”, completa.

No início do ano passado, Júlia Volp que era modelo, participou do concurso Miss T Brasil, que escolheu a transexual ou travesti mais bonita do país.

Encontrada em um terreno baldio

Júlia Volp foi encontrada sem vida, em um terreno baldio, no bairro dos Ingleses, em Florianópolis. Ela saiu de Criciúma com uma amiga, na quarta-feira, 29 de novembro, com destino a Florianópolis. Segundo a mãe, a jovem pegou o ônibus, às 16 horas e sua última visualização no whatsapp foi às 23h51 do mesmo dia. “Primeiro veio a notícia do sumiço, dias após, de que estava morta”, recorda Janaina. Ainda segundo a mãe, ao reconhecer o corpo no Instituto Médico Legal (IML) de Florianópolis constatou marcas de agressões físicas. “Minha filha teve uma morte muito violenta”, lamenta.

 

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