Notícias de Criciúma e Região

Falta de equipamentos de proteção em hospitais da região preocupa Sindisaúde

Denúncias e relatos de profissionais de saúde de hospitais da região sobre a falta de equipamentos de equipamentos de proteção individual (EPI), para utilização nos serviços hospitalares estão chegando até o Portal Litoral Sul e ao Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), está preocupado com a situação.

Segundo o diretor do Sindisaúde, Cleber Ricardo Cândido, os hospitais foram orientados desde o início do mês de março, a reforçarem seus estoques de EPI, no entanto parece que não foi isso que ocorreu. “Deliberamos por videoconferência que o Sindisaúde Criciúma e Região disponibilizará R$ 60 mil para ajudar na compras de EPIs aos trabalhadores que estão na linha de frente do atendimento dos casos de Covid 19 Coronavírus”, destacou o diretor.

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Em contato com as assessorias de imprensa dos hospitais São José e São Donato, as informações oficiais são de que não há falta de EPI nos estoques das instituições. O secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande, informou que não recebeu nenhuma queixa neste sentido, mas disse que o município está à disposição, conforme suas possibilidades, para atender as necessidades que por ventura ocorram na cidade, neste sentido. “Os colaboradores da área da saúde da Prefeitura estão todos com seus equipamentos e não há falta no estoque”, declarou o secretário.

A assessoria do Governo do Estado enviou uma nota, que segue abaixo:

Houve um acréscimo significativo no uso de EPIs por profissionais de saúde de todo o estado, principalmente no que diz respeito às máscaras N95 e aventais. Entretanto, não há falta de material nas unidades da Secretaria de Estado da Saúde e os materiais estão sendo enviados para diversos municípios e instituições do executivo estadual que realizam atendimento pre hospitalar

Enquanto isso os relatos que chegam referem-se a falta de aventais e máscaras. Cândido destaca que o sindicato segue à disposição dos profissionais da área da saúde para esclarecimento de dúvidas e apoio neste momento de crise. Inclusive negocia com as direções dos hospitais, sobre efetivos em atuação, para que seja realizado um rodízio maior entre colaboradores, para evitar a exposição dos mesmos a contaminação.