Facisc entra em ação contra o valor bilionário do Fundo Eleitoral
O aumento do Fundo Eleitoral, de R$ 2,8 bilhões para R$ 4,9 bilhões, ainda renderá muita discussão e a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) resolveu firmar posição contrária e entrou com um pedido de “Amicus Curiae” no Supremo Tribunal Federal, na ação movida pelo Partido NOVO.
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Um dos argumentos da entidade, declarados pelo presidente Sérgio Rodrigues Alves (foto), é o de que se torna inaceitável que exista o valor para financiar campanhas e que faltem R$ 43,2 milhões para obras estruturantes em Santa Catarina, ao se referir ao corte feito no orçamento pelo presidente Jair Bolsonaro.
Se o tom da Facisc, que representa mais de 35 mil empresas, é de indignação, também é verdadeiro que o Congresso passou dos limites ao aprovar um orçamento inflado, que compromete investimentos da União nos estados e municípios.
Não há medida mais impopular que o crescimento dos valores para o Fundo Eleitoral, até porque serve a uma minoria dentro das siglas e pesa, de qualquer maneira, no bolso do contribuinte.