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Procura por exames de Covid-19 cresce 98%

Resultados positivos passou de uma média de 7,6% para mais de 40%

O aumento na procura por exames para detecção da infecção pelo coronavírus está sendo registrado em praticamente todos os laboratórios e farmácias do Brasil. Dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) mostram que, entre as empresas associadas – que respondem por mais de 65% de todos os exames realizados pela saúde suplementar no país, entre os dias 3 e 8 de janeiro de 2022 foram mais de 240 mil exames feitos. Esses números representam aumento de 98% de exames realizados, em comparação a semana do natal (20 a 26 de dezembro de 2021).

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A pesquisa da Abramed mostra ainda que a positividade também cresceu quando comparado com esse mesmo período. O volume de exames com resultados positivos para Covid-19 passou de uma média de 7,6% para mais de 40%, agora no início do mês. 

Segundo a gerente de uma farmácia de Criciúma, o aumento na procura gerou até fila para realizar o exame. “Desde a primeira semana de janeiro registramos um grande aumento. Devido a essa alta demanda, foi necessário realizar uma lista para agendar os horários. Temos testes agendados até a próxima sexta-feira, dia 14”, destacou.

Os exames para detecção do vírus Influenza também apresentaram aumento expressivo antes mesmo da virada do ano. Alguns laboratórios associados da Abramed registraram elevação superior a 1000% entre a primeira e a última semana de dezembro de 2021. A taxa de positividade chegou a 40% neste mesmo período. Entretanto, em janeiro, apesar do alto volume de testagens, a taxa de positividade caiu para 10% nos exames de Influenza.

Desabastecimento de insumos para testes preocupa

A Abramed divulgou uma nota técnica nesta quarta-feira, dia 12, em que alerta para a utilização criteriosa de testes para evitar risco de redução de oferta de exames para detecção da Covid-19. 

“A alta transmissibilidade da nova variante Ômicron causou aumento exponencial de casos, o que vem demandando significativo aumento da  capacidade produtiva global de testes, tanto de PCR como de antígeno, e se os estoques não forem recompostos rapidamente poderá ocorrer a falta de oferta de exames”, explica o documento.

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