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“Está insuportável, não dá para respirar”, desabafa moradora do bairro Colonial

Fumaça voltou a aparecer nesta semana e está deixando os moradores do bairro preocupados com a saúde

Os moradores do bairro Colonial, em Criciúma, estão preocupados com a saúde devido ao cheiro de enxofre que estão inalando. “Está insuportável, não dá de respirar”, diz Shauane Oliveira, que mora na rua Lúcia Jerônimo Adão, onde a fumaça voltou a aparecer nos últimos dias.

O odor vem de uma fumaça que iniciou há cerca de 60 dias. No início do mês a Defesa Civil atuou no local, resolveu o problema, mas nesta semana a fumaça voltou a aparecer.

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Segundo o diretor da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Criciúma, Fred Gomes, a fumaça iniciou após um morador atear fogo em algumas madeiras no terreno. “Essa queima desencadeou uma reação química abaixo da superfície do solo, onde tem uma camada de pirita que tem bastante rejeito de carvão”, explica.

Os moradores estão convivendo diariamente com o odor e preocupados com a saúde, pois a fumaça é prejudicial. Alguns, já apresentaram problemas respiratórios e buscaram ajuda médica, inclusive crianças.

“Já pensei em ir embora daqui, mas não temos como. Tenho um bebê de um ano e ontem ele teve febre devido ao cheiro. Mesmo fechando as janelas de casa, sentimos fala de ar e dificuldade para respirar. É só começar a fumaça que a gente sente dor de cabeça. Estamos bem preocupados”, desabafa Shauane Oliveira, que mora próximo ao local da fumaça.

Foto: Caroline Sartori/Portal Litoral Sul

Sara Pinheiro, de 27 anos, que mora há 50 metros do local da fumaça, também tem uma filha pequena e conta que precisou dormir na casa da mãe essa noite. Segundo ela, o cheiro estava muito forte. “Está insuportável, não dá para respirar. Essa noite passei mal, tive que dormir na casa da minha mãe. Minha menina de dois aninhos não conseguia dormir”, lamenta.

Shauane conta que além da Defesa Civil, a moradora já abriu um protocolo no Ministério Público Federal (MPF). Os moradores pedem que o problema seja resolvido o mais rápido possível, pois estão preocupados com a saúde da comunidade.

Na manhã desta quinta-feira, dia 28, a Defesa Civil esteve no local trabalhando para tentar resolver o problema. “Estamos trabalhando com uma retroescavadeira a fim de tentar parar o que está acontecendo aqui no bairro Colonial. Estamos fazendo um corte no terreno para tentar tirar todo o material que está provocando a combustão”, ressalta o diretor da Compdec.

Foto: Caroline Sartori/Portal Litoral Sul

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