Notícias de Criciúma e Região

MPSC envia nota oficial sobre o caso envolvendo a exoneração de um professor em Criciúma

Em nota publicada na tarde desta sexta-feira, 27, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), informa que instaurou uma notícia de fato a fim de apurar eventual responsabilidade criminal na conduta do Prefeito de Criciúma Clésio Salvaro.

Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui

O motivo é o vídeo publicado pelo prefeito, em suas redes sociais, onde comenta a demissão de um professor por apresentar a alunos da Rede Municipal um clipe da música Etérea, do cantor Criolo, com conteúdo segundo ele, considerado inapropriado.

Ao comentar a decisão de exonerar o profissional, Salvaro usa o termo “viadagem”. A expressão gerou revolta entre integrantes da Comunidade LGBTQIA+ e denúncia ao Ministério Público.

Segue o texto:

“O Ministério Público de Santa Catarina vem a público informar, em razão dos recentes episódios ocorridos no Município de Criciúma e noticiados pela mídia envolvendo as falas do Prefeito Municipal em rede social e seus posteriores desdobramentos, que a Procuradoria-Geral de Justiça instaurou uma notícia de fato a fim de apurar eventual responsabilidade criminal na conduta do chefe do Executivo de Criciúma.

O MPSC informa, também, que na Comarca de Criciúma há procedimentos na área da cidadania e direitos humanos e que houve o encaminhamento para a área da educação a fim de avaliar a regularidade e o cumprimento do plano de ensino municipal, sem prejuízo do acompanhamento do inquérito policial já instaurado na Polícia Civil que objetiva apurar e punir os responsáveis pelo vandalismo e depredação do patrimônio público municipal.

O Ministério Público de Santa Catarina apurará os fatos à luz dos parâmetros legais vigentes no país, dissociado de qualquer aspecto ideológico. Terminadas as apurações, o Ministério Público apresentará suas conclusões sobre os fatos e adotará as providências necessárias, cumprindo suas atribuições constitucionais e seu dever de prestar contas à sociedade catarinense.

Procuradoria-Geral de Justiça”

Você também pode gostar