NotĆ­cias de CriciĆŗma e RegiĆ£o

Entidades da Amesc se manifestam contra lockdown na regiĆ£o

Carta aberta Ć  sociedade serĆ” enviada Ć s autoridades da regiĆ£o e ao governo Estadual

Diante dos rumores que circulam nas redes sociais e na mĆ­dia nos Ćŗltimos dias, sugerindo o decreto de um novo lockdown pelo governo do Estado de Santa Catarina e prefeituras municipais da Amesc, entidades de classe do Extremo Sul Catarinense reuniram-se em uma carta aberta Ć  sociedade, solicitando que as autoridades avaliem de maneira individual a realidade da regiĆ£o.

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A carta serĆ” enviada Ć s 15 prefeituras da regiĆ£o, bem como ao governo do estado. Segundo o documento, assinado por 20 entidades de classe, este nĆ£o Ć© o momento para restringir horĆ”rios de funcionamento, nem mesmo fechar estabelecimentos no Vale.

ā€œĆ‰ preciso entender que cada regiĆ£o possui sua realidade e cultura, sendo assim, tais caracterĆ­sticas precisam ser interpretadas e respeitadas. Na regiĆ£o do Extremo Sul Catarinense, diferente dos maiores centros do estado, a restriĆ§Ć£o de atividades e horĆ”rios pode ir na contramĆ£o da prevenĆ§Ć£o, isso porque quando o horĆ”rio de funcionamento Ć© reduzido, a populaĆ§Ć£o fica restrita para frequentar os estabelecimentos durante o curto perĆ­odo em que estes se encontram abertos, gerando ainda mais aglomeraĆ§Ć£o do que se tivessem em perĆ­odos estendidos de atendimentoā€, diz o documento.

As entidades ressaltam ainda que ā€œoutra situaĆ§Ć£o que jĆ” foi observada Ć© que enquanto os estabelecimentos encontram-se fechados, as pessoas buscam outras alternativas para o lazer. E sĆ£o nestes momentos que surgem muitas festas clandestinas e aglomeraƧƵes indevidasā€.

AlĆ©m disso, lembram que a maioria das empresas Ć© de pequeno porte, microempreendedores individuais e autĆ“nomos, e, portanto, nĆ£o registram aglomeraĆ§Ć£o de clientes e nĆ£o tĆŖm condiƧƵes econĆ“micas para suportar um novo fechamento, diferente de grandes empresas de centros maiores. ā€œAlĆ©m disso, a maioria de nossos empresĆ”rios tĆŖm respeitado e cobrado de seus colaboradores e clientes todas as medidas sanitĆ”rias para combater a proliferaĆ§Ć£o do Covidā€.

Ainda no documento, as entidades propƵem a adoĆ§Ć£o de 12 medidas pontuais que poderiam ser adotadas pelas autoridades para controlar a proliferaĆ§Ć£o do Covid-19, mantendo as empresas abertas, sem gerar maiores prejuĆ­zos Ć  regiĆ£o. ā€œAs entidades que subscrevem esta carta colocam-se Ć  disposiĆ§Ć£o para a discussĆ£o destas sugestƵes, alĆ©m de outras, e de forma concreta se compromete a reforƧar junto a seus associados, e respectivos funcionĆ”rios, aƧƵes preventivas ao contĆ”gio. Reiteramos ainda: nas empresas, os trabalhadores estĆ£o cumprindo os protocolos de saĆŗde e estĆ£o menos suscetĆ­veis ao contĆ”gio do vĆ­rus, do que fora delasā€, destaca.

Leia na Ć­ntegra

CARTA ABERTA ƀ SOCIEDADE – ENTIDADES. (1)

 

 

 

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