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Entenda como se formou e o que é a supercélula que deixou rastro de destruição em Arroio do Silva

A tarde do último sábado, 4 foi marcada pela ocorrência de temporais com chuva intensa e fortes rajadas de vento no Litoral Sul catarinense. Estes temporais foram provocados pela combinação do fluxo de ar quente e úmido vindo da região amazônica, da formação de uma área de baixa pressão no mar e do aquecimento diurno.

Em Balneário Arroio do Silva, entre às 17h30 e 18h, uma intensa tempestade atingiu a região, provocando fortes rajadas de vento. Cerca de 50 casas foram danificadas, além da queda de postes da rede elétrica.

Conforme a meteorologista, Elen Pelissaro, por meio dos produtos do radar meteorológico de Lontras e das imagens aéreas e in loco dos danos, a equipe de meteorologia da Defesa Civil/SC concluiu que uma supercélula atingiu a região. Conforme a meteorologista, este fenômeno é capaz de provocar rajadas em torno de 100 km/h a medida em que se aproxima de uma região, sendo esta foi a velocidade estimada pelo radar de Lontras e também a registrada na estação meteorológica de Araranguá (103 km/h às 18h00). Assim, o evento foi classificado como Tempestade local/convectiva – Vendaval: COBRADE 1.3.2.1.5.

Figura 01 – Queda de galpão devido às fortes rajadas de vento. Fonte: DC/SC

 

Figura 02 – Imagem do radar meteorológico de Lontras, produto CAPPI (dBZ), onde é possível identificar a estrutura da supercélula que atingiu a cidade de Balneário Arroio do Silva, às 20:45 UTC (17h45 do horário local). Fonte: DC/SC.

 

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