O vereador Daniel Freitas (PSL), conversou na tarde de hoje com a imprensa, sobre a perda de mandato por infidelidade partidária. Segundo ele, quando migrou do PP para o PSL em abril deste ano foi por convicção.
“Eu já havia analisado a legislação e sabia do risco que corria. Mas interiormente já havia definido não ser mais candidato a vereador pela terceira vez. Desde 2014, existe a vontade em ser candidato a deputado estadual e não tive a oportunidade. Nesse ano não se abriu nenhuma oportunidade dentro do PP, e o Bolsonaro me deu a condição de estar agora como pré-candidato a deputado federal”, disse ele.
O vereador ainda explicou que a perda de mandato nada tem a ver com a sua condição eleitoral. “Não se trata de nenhum tipo de desonestidade, muito menos de uma conduta errada enquanto vereador e sim, pelo fato da legislação eleitoral. Ela entende que o mandato não é de um vereador, mas sim, de uma sigla partidária da qual hoje eu não pertenço mais”, esclarece.
Enquanto a decisão tomada ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE/SC), não for publicada, Daniel Freitas diz que segue atendendo em seu gabinete na Câmara. Ainda assim, sua assessoria jurídica de Freitas fará os encaminhamentos legais na tentativa de reverter a decisão. “Não sei o tempo certo, mas ainda fico no legislativo por alguns dias atendendo as pessoas, encaminhando indicações, requerimentos e até projetos de lei”, finaliza.