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Engie assina acordo de exclusividade para venda do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda

A evolução da negociação em curso é esperada para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano

A Engie Brasil Energia (EGIE3) assinou com a Fram Capital um acordo de exclusividade pelo período de 120 dias para a venda do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo. A capacidade instalada é de 857 MW por ano. A assinatura aconteceu na última quinta-feira, 25.

Desde 2017, a Companhia busca alternativas para os ativos de geração a carvão no Brasil. Foram analisadas algumas propostas durante esse período, mas não se chegou a um ponto de equilíbrio na negociação entre a alocação de riscos e as condições de venda. A empresa então decidiu aprofundar as discussões relacionadas ao futuro do CTJL em conjunto com grupos de trabalho multisetoriais com a participação de diferentes esferas do governo, associações de classe e representantes da sociedade civil. Atualmente estão em detalhamento as alternativas de venda e descomissionamento faseado do ativo.

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“A potencial venda do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda está em linha com a estratégia de descarbonização da Engie em todo o mundo. A Companhia está centrada em seu propósito de acelerar a transição para uma economia neutra em carbono, direcionando as suas atividades para geração de energia renovável, gás natural e infraestrutura”, declarou o diretor-presidente da Companhia, Eduardo Sattamini.

“Trata-se de um ativo com operação superavitária, que tem plenas condições de ser estendida pelo potencial adquirente, se as alocações de riscos forem devidamente equilibradas” destacou Sattamini. A evolução da negociação em curso é esperada para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano.

“Entendemos que a venda possibilitará que a cadeia do carvão tenha tempo suficiente para se transformar, mitigando impactos na economia do Sul do Estado por ocasião de um processo de descontinuidade das operações em 2025”, explicou.

Na hipótese de não concretização de uma operação de venda nos próximos meses, o planejamento do descomissionamento faseado do ativo – que continua em execução – deverá ser implementado. Os termos e condições finais da transação, caso as negociações sejam bem-sucedidas, estarão ainda sujeitos à aprovação da administração e acionistas da ENGIE Brasil Energia, bem como à aprovação das autoridades governamentais competentes.

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