Enem 2021: com novas inscrições, exame tem aumento de 9% de participantes
Número corresponde a 280.145 de novos inscritos
Foto: Divulgação
Com a reabertura das inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame, registrou aumento de 9% (280.145) no número de participantes. As novas inscrições foram destinadas apenas aos candidatos com direito à isenção da taxa de R$85, mas que faltaram à edição passada por receio de pegar Covid-19.
A reabertura começou em 14 de setembro, obedecendo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o direito da gratuidade ao estudante que não fez o Enem mais recente por medo de se contaminar na pandemia. Para esse público, em cumprimento à decisão do STF, as inscrições puderam ser feitas até 26 de setembro.
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Conforme o cronograma do Enem 2021, os participantes que se inscreveram nesse último prazo vão fazer a prova nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022, mesmos dias em que as provas serão aplicadas para os adultos privados de liberdade e jovens cumprindo medida socioeducativa que inclui privação de liberdade (Enem PPL). Para os demais participantes, aqueles inscritos desde junho e julho, e que já tiveram a inscrição confirmada, a realização das provas está mantida para os dias 21 e 28 de novembro de 2021.
“A medida cautelar deferida por esta Corte teve por escopo garantir que todos aqueles que, isentos da taxa de inscrição do Enem 2020 e que não compareceram às respectivas provas, tivessem possibilidade de obter a isenção no Enem 2021, sem necessidade de comprovar ausência no exame anterior”, justificou o ministro do STF Dias Toffoli.
Em nota, o Inep afirmou que “reforça que seu objetivo principal, neste momento, é minimizar os impactos aos participantes quanto aos calendários do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), políticas públicas educacionais que dependem dos resultados do Enem”.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil