A pavimentação asfáltica da rodovia SC-442, no trecho que liga Cocal do Sul ao distrito de Estação Cocal, em Morro da Fumaça, já teve os serviços realizados em cerca de 7,5 quilômetros de extensão, segmento viabilizado a partir da parceria entre o grupo Eliane e o Governo do Estado. Entretanto, as “cabeceiras” da obra, trechos inicial e final, ainda aguardam uma decisão do Executivo estadual. Por isso, a reivindicação foi reforçada junto ao secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Carlos Hassler, durante encontro na Associação Empresarial de Criciúma (Acic) na tarde desta terça-feira, 29.
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O projeto de pavimentação deixou de fora em torno de 800 metros na parte de Cocal do Sul e em torno de 2,5 quilômetros em Morro da Fumaça, obrigando os caminhões que escoam a produção cerâmica a percorrer um caminho alternativo, mais longo, encarecendo o frete.
Segundo estimativa da classe empresarial, cerca de duas mil veículos de carga passam pelo trecho por mês, a maioria indo ou vindo da BR-101. Assim, a obra beneficiaria tanto Cocal do Sul e Morro da Fumaça quanto a região, ao canalizar o tráfego e diminuir os impactos sobre outros sistemas viários.
“É um pleito que o governador Carlos Moisés já conhece”, reforçou o presidente da Acic, Moacir Dagostin.
A estimativa dos empresários é de que seriam necessários entre R$ 7 milhões a R$ 8 milhões, mas a equipe da secretaria de Infraestrutura calcula um valor entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões, porque envolveria desapropriações. Também há uma área de domínio da Ferrovia Tereza Cristina (FTC). Mas o primeiro passo, segundo o secretário, é incluir o trecho no plano rodoviário estadual, para tornar legal a intervenção do Estado.
“Estamos investindo, gerando empregos, projetando ampliações, e seria interessante que tivéssemos melhorias na infraestrutura”, defendeu o presidente da Eliane Revestimentos Cerâmicos, Edson Gaidzinski Junior.