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Em tempos de pandemia, Papai Noel conta como é trabalhar home office, dar abraço e fazer foto virtual

O Natal é um momento muito aguardado, principalmente para as crianças que esperam o ano inteiro para encontrar com o Papai Noel. Numa relação mágica, eles recebem um abraço apertado, fazem pedidos ao pé do ouvido do Bom Velhinho e entregam a sua cartinha. Mas tudo isso sofreu alterações este ano para cumprir as recomendações sanitárias na tentativa de conter o coronavírus.

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Esse está sendo o primeiro ano que o Papai Noel, Edson Cardoso ( Choplin), está atendendo home office, onde também faz conversas por WhatsApp, chamadas de vídeo e fotos da telinha para evitar contato. “ Está sendo mais difícil fazer dessa forma. Nos outros anos eu tirava em média 200 fotos por dia, agora, a média são 20 fotos. Nada como estar presente, para abraçar e conversar de perto com as crianças”, revela ele.

É num espaço em sua casa no Polo Norte, que ele conversa com os pequenos de forma online e escuta seus pedidos. “Os pequenos sentem a falta até mesmo da poltrona do Papai Noel, então eu explico que faço parte do grupo de risco e que irei atender todos virtualmente. Mas os pedidos pelos brinquedos não mudaram, bonecas, bicicletas e carrinhos ainda são muito solicitados”, conta entre sorrisos. “Mas há também alguns lembram e pedem para o coronavírus ir embora logo”, completa.

Há três anos, Cardoso representa o Papai Noel e recorda como é bacana receber um sorriso e um abraço sentado no trono do Papai Noel. “As vezes numa conversa pessoalmente com a criança, ela atende aos pedidos do Papai Noel. Isso eu sei porque muitos pais ou responsáveis já me contaram”, garante.

O Papai Noel também recorda algumas histórias quando estava em um shopping da cidade. “Teve uma criança que levou o saco de balas e me devolveu somente 15 minutos depois, após a insistência dos pais. Numa outra situação eu brinquei e conversei com uma criança e percebi que tinha uma mulher chorando. Fui ao encontro dela e me contou que aquele era seu primeiro Natal com o filho adotivo. Tudo isso é muito especial para mim”, destaca ele. E completa. “Mas nesse ano devido as restrições e não podermos estar de forma presencial, vamos apostar no virtual e manter o espírito natalino”, finaliza.

 

 

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